Sexta, 29 Março 2024

O primeiro canal artificial para a navegação fluvial conhecido é o Grande Canal da China, construído no século VI.

Resultantes de administrações municipais anacrônicas, as relações cidades e Porto de Santos são muitas vezes novos gargalos, prejudiciais à expansão necessária e possível da logística, bem como à implementação de práticas sustentáveis, no principal complexo portuário brasileiro. É o caso da altura de pontes sobre rios navegáveis, insuficiente para passar embarcações com contêiner. Isso tem forçado o comércio do porto expandir em carretas, por avenidas já congestionadas e com aumento da emissão de carbono.

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São decisões políticas que geralmente desconsideram a competência das áreas técnicas municipais. É o caso de uma das contrapartidas para justificar a renovação ruidosa do contrato de concessão da via dos Imigrantes, com a Ecorodovias. Serão reformadas pontes em Santos, como foi recentemente, por outro motivo, a dos barreiros em São Vicente, mantendo o calado aéreo insuficiente: em certas condições de maré, nem embarcação de recreio passa. Resultados que travam o progresso, ao impedir a implantação de um caminho da carga mais barato e inevitável.

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Quatorze anos atrás, o debate promovido por Portogente em parceria e na sede da Codesp, antiga autoridade portuária, mostrou, com o auditório repleto, haver consciência de que as hidrovias do Porto de Santos são uma pauta prioritária para a competitividade do comércio brasileiro. No entanto, parece que os prefeitos das cidades que margeiam o canal do porto não perceberam, como oportunidade, a extensa rede hidroviária na Baixada Santista, com quase 180 km e inoperante. E não têm política para tanto.

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Sob a ótica da ESG, sigla em inglês para Sustentabilidade, Social e Governança, os três temas são desconsiderados. Pois, ocorre o transporte emitindo mais CO2, não gera trabalho possível e decisões são motivadas por princípios não tanto republicanos e que insultam fatores que tornam a solução hidroviária mais vantajosa. Por exemplo, uma logística exequível para implantar porto indústria, de produção para exportação com insumos importados e atrativa aos condomínios logísticos.

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A obra em curso do cluster portuário Andaraguá, em Praia Grande, projeto apresentado no debate das hidrovias do porto, que Portogente promoveu na Codesp, faz ver a importância de uma rede hidroviária no entorno e ampliando o Porto de Santos. Entretanto, é preciso olhar adiante: definir a vocação dessa rede e os negócios que ela pode atrair.

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