De fato, portos não são apenas facilitadores do comércio, mas importantes instituições econômicas por si só.
Um planejamento que promove o atraso, atenta contra a sociedade. Pois, trava o progresso e impossibilita a melhora da qualidade dos seus recursos, além de piorar as condições sociais. O desenvolvimento pujante do Estado de São Paulo foi impulsionado, principalmente, pelo Porto de Santos. Por que, agora, o Ministério da Infraestrutura (MInfra) insiste em abater o potencial econômico do futuro do Porto de Santos, com casuísmos?
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Portogente vai continuar defendendo as melhores soluções para os portos, com independência e comprometido com o progresso. Assim vem expondo ao debate sua proposta Santos2050, com a clareza da luz do sol e a democracia da web, O senador Wellington Fagundes (PL), presidente da Comissão da Infraestrutura do Senado Federal está convidado para essa discussão, de um programa governamental que ameaça o futuro da logística.
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O que se anuncia - com um projeto sem descrição, classificação e nem previsão dos objetivos -, confunde a ferramenta desestatização, como sendo a desburocratização; o equilíbrio financeiro, como sendo o fim desejado. Um projeto governamental deve ter como objetivo o bem comum e o progresso nacional. E isto obedecendo aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
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Desajustado, esse programa de desestatização dos portos premia, sem explicar, o de Paranaguá. Sem convencer e de forma distinta, ameaça os portos de Santos e de Itajaí. No primeiro, um projeto logístico de baixa qualidade; no segundo, um modelo de gestão injustificado. Ambos poderão se tornar um canteiro de obras de barreiras ao progresso, com contratos de 25 anos renováveis. O debate de porto começa a se articular com suas cidade e região.
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Fazer boa política sem querer ser político, é gerar o conflito que se assiste no debate do processo de desestatização dos portos de Santos e Itajaí. Difícil acreditar que esse programa de curto alcance tenha o apoio de associações representativas de operadores portuários, de fora e de dentro da poligonal. Porque o fim almejado é o futuro dos nossos portos, no patamar dos asiáticos. E que não se vê.
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