O comércio é a história da riqueza do homem.
O Conselho Editorial do Portogente é um debate informal entre mais de 80 participantes voluntários no grupo de WhatsApp. Gente convidada por seu papel relevante na logística intermodal. Professores Universitários, pesquisadores, consultores, profissionais experientes internacionalmente, sindicalistas e estudantes de universidades debatem o foco do portal diariamente, dia e noite. Uma Ágora Digital, democrática e apartidária: um think tank empenhado com o futuro do Brasil no comércio internacional.
Editorial | Portogente
* A reforma dos portos começa a fazer água
A desestatização dos portos prevalece nos debates sob múltiplos prismas e análise, incluindo e confrontando opiniões históricas, como a de Eliezer Batista, no Estadão de 17-6- 1996, comparando o Porto de Santos com uma favela portuária. “Lá não existem nem mais condições físicas, e nem layout possível para recuperá-lo.” E que motivou um comentário airoso do Frederico Bussinger: Foi ela que energizou o “Santos – 2000”...e depois, o Proaps. Dois programas inovadores e de produtividade mundial, em que ele participou.
Cais das Letras
* Bussinger analisa portaria sobre planejamento portuário do Minfra
Um outro ponto de vista oportuno de destacar é a de que” as funções que obrigam a gestão de Capex – despesas com aquisição de bens - e opex - referente aos custos operacionais - não suportam loteamento de poder, mais ainda o pensamento imediatista do centrão (o toma lá, dá cá).” Por outro lado, aduz: Quem decide sobre planos e normas é o Ministério da Infraestrutura. Quem decide sobre questões concorrências é o Ministério da Justiça. Quem decide sobre ativos é o Ministério da Economia. Sobre o que, mesmo, decide a Autoridade Portuária? Pergunta Magano.
Editorial | Portogente
* Porto de Santos carece de um freio de arrumação
Ao que outra participante aquiesceu, com referência mundial: “o porto de Rotterdam, 30% pertence ao governo federal e 70% ao município. Porém toda a gestão portuária é gerida pela autoridade portuária. ..e concluiu: e não terá que dizer amem a Brasília.” A despeito do conceito europeu histórico de cidade-estado, no Brasil a dificuldade é a política das cidades portuárias não atribuir o necessário grau de importância desenvolvimentista ao seu porto.
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* Ministro da Infraestrutura deu a largada dos portos
A reforma dos portos pode ser feita sem aprovação do Congresso. Todavia, ela não acontece sem negociação política. Portogente irá contribuir com pensamento, fruto de amplo debate. Importa que se atinja a produtividade prometida e até agora não alcançada, por imperícia na condução. Pois o comércio não atura desaforo.