A forma para nos inserir, pelo comércio, no espaço globalizado implica reunir as vantagens competitivas decorrentes da localização, economia em escala mundial, distribuição global da marca, construir uma presença global, defender o domínio nacional e superar, aos poucos, país a país.
Quem assiste ao webinar ”As fronteiras do Agro e o impacto dos investimentos em infraestrutura no Arco Norte” tem a sensação de fazer uma viagem fantástica ao futuro. Essa jornada virtual tem como epílogo o surgimento do Brasil da Era Novo Normal. Muito além de ser uma jaboticaba e ser maior do que um governo, é uma nova visão de que logística não é apenas solução. Ela é principalmente impulsionadora do progresso, como prega didaticamente Frederico Bussinger.
Editor
* Desenvolvimento como meta para vencer as crises
Essa percepção começa na abordagem do Matopiba, uma região administrativa definida por Decreto Federal, envolvendo 337 municípios e 31 microregiões equipotenciais agregando os quadros: natureza, agrário (estrutura fundiária), agrícola (produção) e socioeconômico. Trata-se do acrônimo de uma área formada pelas iniciais dos estados que a constituem: Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. E cuja logística agropecuária escoou na atual safra 23 milhões de toneladas de grãos e tem projeção de crescimento de 3% a 4% para a próxima.
Artigo | Luiz Carlos Corrêa Carvalho
* Propulsor de inovações para o agronegócio brasileiro
O que se assiste é a inovação do papel histórico da agricultura na superação da crise econômica e social do País. Sem conflito entre o binômio produzir e preservar, envolvendo R$ 406 bilhões de patrimônio fundiário mobilizado. Além de tudo, com competência nacional para realizar um projeto agigantado, integrado estrategicamente à logística do Arco Norte. Uma hinterlândia que compreende portos ou estações de transbordo nos estados de Rondônia, Amazonas, Pará, Amapá, Maranhão, Sergipe e Bahia e abrange 15 milhões de hectares adicionais na produção de grãos.
Editorial
* Arco Norte: uma outra saída do Brasil
O Terminal Portuário de Alcântara é uma demonstração numérica e estratégica desse Novo Brasil. Porto com 25 metros de profundidade natural, para receber navios graneleiros com porte de 450 mil toneladas para minério e 250 mil toneladas para grãos. Números recordes no comércio internacional brasileiro. É um processo inovador de produzir e escoar com competitividade em um mercado mundial em expansão, utilizando uma logística multimodal integrada. Incluindo a incorporação social de grupos quilombolas. Na superação de paradigmas.
Blog | Bruno Merlin
* Ferrogrão e ligação com Arco Norte são metas mais ambiciosas, diz ministro em conversa com Bial
O vice-presidente Hamilton Mourão quando anunciou, há um mês, que o governo federal vai recriar o Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa), arrematou a proposta para a produtividade do Arco Norte, que envolve um processo inovador de produção-produtos e preservação da Amazônia. Na construção de um cenário onde o Brasil seja o celeiro do mundo com inovação.