Sem desviar dos programas em curso, em destaque os de infraestrutura, o Brasil vai ter que dar resposta ao que Paulo Guedes ouviu em janeiro último no Fórum Econômico Mundial, em Davos. Sem parar o carro para trocar o pneu, vai precisar reconstruir a imagem do País preservador ambiental e alinhado ao acordo de Paris. O foco desta questão é a região amazônica. Acerta o governo ao criar o Conselho da Amazônia, coordenado pelo vice-presidente Hamilton Mourão.
Especial | Vera Gasparetto
* Como sofreremos com a perda da Amazônia
Um projeto de cooperação técnica entre o Brasil e a Alemanha para o período de 2020 a 2024, com o objetivo de transformar essa região, rica em biodiversidade, em um centro de produção sustentável, envolve a doação alemã de 25,5 milhões de euros e a contrapartida de 12 milhões de euros do governo brasileiro. A iniciativa é acordo para conservação da Floresta Amazônica.
Editorial
* Amazônia! Amazônia!Amazônia! Amazônia!
A área da Amazônia Legal, de 5.217 mil Km², que corresponde a 61,29% dos 8.511 mil Km² do território brasileiro, é um País dentro do Brasil. Acrescente-se a esses dados os portos do Arco Norte em franco desenvolvimento e a importante infraestrutura que há muito se arrastava e vem sendo entregue. Será o maior investimento do mundo atual, sobre um bioma preservado. O que vai fomentar pesquisa e novas formas de produzir. No desenvolvimento de uma nova cultura regional na produção da bioeconomia
Dica de leitura
* Amazônia 21
Com mandato e experiência de cinco anos no comando do Exército na região, o vice-presidente, general quatro estrelas, Hamilton Mourão terá ventos favoráveis para implantar o Conselho da Amazônia. O órgão irá coordenar as ações de todos os ministérios nesse projeto. Decerto um horizonte promissor de desenvolvimento e oportunidades. A ampla diversidade dessa região é um campo de pesquisa científica pujante.
Sustentabilidade
* Queimadas na Amazônia seguem rastro do desmatamento, mostra análise
Por todas as faces que se analisa esse projeto de desenvolvimento da Amazônia, percebe-se desafios e oportunidades para produzir e agregar valor, na construção de uma nova economia sustentável. Ao assumir o desafio como uma missão, o general vice-presidente gera segurança para atrair os investimentos que impulsionarão uma região onde moram 20 milhões de pessoas, com o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil. Ao qual se deseja êxito. .