Arco Norte, como é chamada uma das regiões brasileiras de grande potencial logístico portuário, é um desafio político e tanto. O que significa dizer que necessita de uma estratégia de escoamento por mar da produção dos estados de Roraima, Amapá, Amazonas, Pará e Maranhão. Daí o sentido mais estrito da atual denominação Saída Norte.
O ex-ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, dizia que “o Pará, em face a sua localização, será o que Santos é para o Sudeste”. O engenheiro consultor Frederico Bussinger, já no Portogente, apontou: "A pauta para tanto é extensa e razoavelmente conhecida. Mas não inexequível."
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Arco Norte: como transformá-lo em realidade
A competitividade do Arco Norte exige protagonismo da BR-163. A rodovia tem uma história com muitos detalhes importantes: ela foi iniciada em Cuiabá (MT) em 1971, como Plano de Integração Batalhão de Engenharia e Construção (BEC) do Rio Grande do Sul, ligando a capital mato-grossense a Santarém, no Pará. Nesses 46 anos sua construção avançou à média de apenas 37 km/ano, a previsão de conclusão é neste ano.
Será um novo ciclo do Arco Norte, tendo como destaque o novo Canal do Panamá como logística aos mercados do Leste Asiático ou da Costa Oeste americana. Todavia, ainda temos muitos outros projetos de transportes abandonados e inacabados. Um atestado da ineficiência e das histórias conturbadas das agências reguladoras nacionais.
Fazer o Arco Norte uma malha produtiva de exportação competitiva é uma possibilidade real, inclusive por suas características ambientais, já que o desenvolvimento sustentável é questão central. Entretanto, não é a falta de competência para elaborar e implementar projetos complexos a causa de tantos atrasos nos cronogramas de obras do Arco Norte. Lamentável que razões estranhas ao interesse do País se sobreponham ao crescimento nacional.
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