Na recuperação da crise da covid19, as políticas monetárias e fiscais do Brasil em vez de reagir aos acontecimentos dos mercados financeiros transnacionais deve determiná-los.
Crises econômicas, ao menos a cada cinquenta anos, sempre ocorre uma. Portanto, a maioria de empresários e trabalhadores já atravessou ou ouviu falar de uma antes. Por tantas circunstâncias, como guerra, epidemia ou qualquer outro fator que impacte a produção ou comércio. Mesmo assim, o impacto do coronavírus amedronta o mundo dos negócios. Segundo a Organização Mundial do Comércio, o comércio em 2020 vai cair abruptamente em todas as regiões do mundo e em todos os setores da economia. Esta conjuntura vai definir um novo ambiente de negócios, onde haverá uma corrida disputada às novas tecnologias e oligopólios conectados, com poucas e cada empresa individualmente poderá influenciar o preço de mercado.
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Ainda que o colapso da atividade comercial será sem precedente, a recuperação ocorrerá com vigor na reconstrução do mercado e novas formas de fazer as coisas, como vem acontecendo com o trabalho em home-office e reuniões virtuais. Segundo a The Economist, mais de 50% do PIB mundial em confinamento e consumidores desconfortáveis. Entretanto, ao compararmos com a reconstrução das grandes guerras, a infraestrutura dos países afetados está preservada. Batem à porta três tecnologias do futuro paradigma: blockchain, 5G. e inteligência Artificial. As empresas para concorrerem nesse ambiente terão que entrar definitivamente no século 21.
Blog | Bruno Merlin
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Da fabricação à distribuição, e mobilidade nas cidades, a automação vai desempregar e aumentar a produtividade. A Internet é definitivamente extensão dos humanos. Mais de 7,7 bilhões de habitantes serão afetados por esse novo momento do Planeta. As grandes lideranças, como chefes e como marcas, são escolhidas para levar o mundo nessa travessia para uma nova Terra. É preciso estar preparado, com temores sob controle e determinação de pertencer à essa nova velocidade, necessária de ser domada e priorizar os objetivos humanos e sociais. Neste contexto, as organizações serão os agentes de mudanças: de ameaça para oportunidade.
Artigo | Helmuth Hoffstatter
* Porque 2020 é o ano definitivo de mudanças no comércio exterior
O Brasil corresponde às premissas do Fórum Econômico Mundial 2020, de se alinhar ao Acordo de Paris e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, além de facilitar discussões sobre tecnologia e governança comercial? Ou seja, está bem posicionado na largada para reconstruir sua economia após a crise do coronavírus e otimizar sua energia comercial? Serão inúmeras e novas oportunidades. Entretanto, a primeira necessidade é a produtividade dos portos, conjugada com um programa de modernidade na gestão dos recursos humanos. Neste caso, desenvolver projetos educacionais competitivos, das habilidades para as novas tecnologias.
Editorial
* Estado nacional não pode fraquejar, precisa defender sociedade e economia
As etapas de curto e longo prazos da superação da crise da pandemia por coronavírus, com sucesso, serão processos de inovação impulsionados pela força da resiliência. Nele, a tecnologia deve permear ao máximo as atividades produtivas e de serviço. Comunidades ou clusters irão potencializar a capacidade de realizar. Por último, dar máxima transparência aos fluxos de financiamentos necessários e garantir produtividade do capital.