A praticagem pode ser definida como um serviço de assessoria aos comandantes dos navios para navegação em águas restritas, isto é, onde existem condições que dificultam a livre e segura navegação como, por exemplo, em portos, estuários e hidrovias. Profissional que atua em todos os tipos de embarcações, desde navios de carga a cruzeiros marítimos, o prático cumpre extensas jornadas de trabalho e está à disposição a qualquer hora, uma vez que a chegada e partida dos navios pode ocorrer em horários diversos.
Sua atuação é fundamental para as operações nas zonas portuárias do País e não se limita às operações de comércio exterior. Além de preservar as cargas e equipamentos de alto valor dos navios cargueiros, promove ainda maior segurança às pessoas embarcadas e pode ter papel fundamental na prevenção de desastres ambientais que possam ser causados na chegada e partida dos navios.
A atividade é essencial à segurança, porque reduz muito a possibilidade de acidentes, que podem custar a vida de pessoas, provocar danos ao meio ambiente, aos próprios navios e instalações portuárias e, ainda, prejuízos de milhões de dólares, como aconteceu no caso do Costa Concordia. Segundo a Associação Internacional de Clubes de Proteção Mútua dos Armadores (International Group of P&I Clubs, em inglês) o índice de acidentes com práticos a bordo no Brasil é de apenas 0,002% (dois milésimos por cento), similar ao dos Estados Unidos, mesmo com as gritantes diferenças de recursos e de infraestrutura.
Fonte: Blog Shipssantos
Leia mais em: