Transporte / Logística

O ministro dos Portos, Edinho Araújo, foi recebido por uma boa parte do PIB nacional na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), nesta segunda-feira (15/6), na Capital paulista. O presidente da entidade, Paulo Skaf, comandou o encontro, que reuniu empresários ligados diretamente ao setor, industriais, especialistas e investidores. Araújo, depois de fazer uma exposição sobre a segunda etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL), lançado no dia 9 de junho último, passou por uma breve sabatina dos presentes.

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O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) conquistou, no dia 10 de junho, a anuência para dar andamento à concessão de cinco aeroportos estaduais, após a publicação da portaria pela Secretaria de Aviação Civil. A previsão é de que o edital da licitação, que compreende um único lote com concessão por 30 anos, seja publicado em outubro. A empresa que vencer o certame deverá realizar a operação assistida pelo Daesp já no início de 2016, entre janeiro e fevereiro. 
O projeto de concessão dos aeroportos estaduais Comandante Rolim Adolfo Amaro (Jundiaí), Artur Siqueira (Bragança Paulista), Campo do Amarais (Campinas), Gastão Madeira (Ubatuba) e Antônio Ribeiro Nogueira Jr. (Itanhaém), todos com vocação para aviação executiva, prevê a ampliação, manutenção e exploração dos aeródromos pela iniciativa privada. Com isso, haverá um significativo ganho operacional com a ampliação de investimentos na infraestrutura aeroportuária e nos serviços oferecidos aos usuários. A concessão representa também um potencial de crescimento para as regiões onde os aeroportos estão situados, com a geração de novos negócios e postos de trabalho.  
O processo para a concessão foi protocolado pelo Governo do Estado, em maio de 2013, na Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República. Somente no início de 2014, no dia 9 de janeiro, o Governo Federal concedeu anuência prévia para o processo de licitação da concessão, que foi revogada dias depois, em 14 de janeiro.   Após a suspensão por parte do Governo Federal sem qualquer argumentação, o processo permaneceu paralisado por um ano e meio. Com a publicação nesta semana da portaria que confere anuência, a modelagem econômico-financeira do projeto será atualizada. A expectativa, após a publicação de edital, é de que as propostas comerciais sejam abertas em novembro e o contrato com a vencedora da licitação seja assinado em dezembro. O critério de seleção será a maior oferta de contribuição fixa.
Sobre os aeroportos que serão concedidos
O Aeroporto Estadual Campo do Amarais (Campinas) opera com aviação geral (executiva e táxi aéreo). Em 2014, recebeu 33.818 usuários e registrou 58.586 pousos e decolagens. Possui pista de 1.650 m, terminal de passageiros com 230 m² e estacionamento com capacidade para 50 veículos. Está localizado a oito quilômetros do centro da cidade. 
O Aeroporto Estadual Artur Siqueira (Bragança Paulista) possui pista de 1.200 m, terminal de passageiros com 225 m², além de estacionamento para 76 veículos. O aeroporto, que está localizado a três quilômetros do centro da cidade, atende as demandas de voos executivos. Em 2014, movimentou 38.306 usuários e 37.567 pousos e decolagens. 
O Aeroporto Estadual Comandante Rolim Adolfo Amaro (Jundiaí) apresenta pista com 1.400 m, terminal de passageiros com 500 m² e estacionamento para 50 veículos. São sete quilômetros de distância do centro de Jundiaí. As operações são de voos executivos, sendo que, em 2014, recebeu 13.428 passageiros e 86.104 pousos e decolagens. 
O Aeroporto Estadual Antônio Ribeiro Nogueira Jr. (Itanhaém) possui pista de 1.350 m, terminal de passageiros com 500 m² e estacionamento para 50 veículos. Está localizado a três quilômetros do centro da cidade. No ano passado, recebeu 12.700 passageiros e 22.249 pousos e decolagens.
O Aeroporto Estadual Gastão Madeira (Ubatuba) recebeu, de janeiro a dezembro de 2014, 5.239 passageiros e 4.949 pousos e decolagens. A pista do aeródromo possui 940 m, terminal de passageiros com 70 m² e estacionamento para 15 veículos.  
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O Rio de Janeiro foi a primeira cidade da América do Sul a andar sobre trilhos. Movidos a tração animal, os primeiros "carris", nome adotado em Portugal para os primeiros bondes, entraram em operação em 1859 em sistema desenvolvido pelo médico inglês Thomas Cochrane, fundador da Companhia de Carris de Ferro da Cidade à Boa-Vista na Tijuca. Na década de 60, à frente da direção da companhia que depois passou a se chamar Companhia Ferro-Carril da Tijuca, o Barão de Mauá fez a primeira experiência com bondes a vapor. Aos poucos, o sistema de transportes ganhou espaço. A partir de 1892, a alimentação elétrica extingue as trações animal e a vapor.

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O setor portuário brasileiro (portos organizados + terminais privados) movimentou 224,8 milhões de toneladas brutas. Isso representou um crescimento de 2,5% em relação ao primeiro trimestre de 2014. Essa porcentagem correspondeu a um acréscimo de 5,5 milhões de toneladas movimentados.

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No lançamento da segunda etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL), no dia 9 de junho último, realizado no Palácio do Planalto, em Brasília, foram anunciados investimentos no Estado do Paraná, que receberá recursos para dois modais: o rodoviário e o portuário. Está planejado, já em 2015, recursos no valor de R$ 4,5 bilhões para a concessão do trecho de 460 quilômetros, que inclui as BRs-476/153/282/480, ligando Lapa a União da Vitória, seguindo até Chapecó e à divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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