Após a semana em que milhões de pessoas celebraram o Dia do Trabalho em todo o mundo, PortoGente traz a história de um portuário que venceu as adversidades, deixou a desconfiança para trás e conseguiu, mesmo longe da família e dos amigos, conquistar a tão sonhada estabilidade profissional. Rodrigo Querino é operador de portêineres no Porto de Navegantes (Portonave), em Santa Catarina. Hoje, com 30 anos de idade, trabalha há 10 anos no setor. Até 2007, só tinha atuado em Santos. Foi quando surgiu o convite para mudar de vida e de estado.
A falta de formação adequada, o desconhecimento e o descumprimento da legislação são as principais causas de acidentes no transporte e no armazenamento de cargas perigosas, segundo os alunos da primeira turma de Mercadorias Perigosas da Escola Virtual de Porto. Após os primeiro dias de debates, com direito a videoaulas, fóruns e leitura de reportagens publicadas em PortoGente, os inscritos no curso, alguns deles com larga experiência no ramo, apontam ser essencial evitar que essa atividade cause passivos ambientais devido à exposição de substâncias que colocam em risco a integridade do meio ambiente.
A diversidade de bitolas é algo que claramente prejudicou o desenvolvimento do transporte ferroviário no Brasil desde a inauguração da primeira ferrovia. Foram poucos os casos em que ferrovias diferentes verdadeiramente promoveram uma integração com a mesma bitola. E nunca houve uma política governamental, do Império ou da República, que deu a atenção que esse assunto mereceria, exceto na época do regime militar, que será comentado abaixo.
Na primeira parte da entrevista exclusiva que Portogente publicou na última semana, o diretor de Planejamento da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Renato Ferreira Barco, indicou que sua principal tarefa na nova função criada pela Secretaria Especial de Portos (SEP) será fomentar um projeto de longo prazo para a expansão e desenvolvimento do Porto de Santos. Neta segunda parte, ele aborda a dragagem de aprofundamento do porto santista, os benefícios de propiciar que duas embarcações naveguem simultaneamente no canal do estuário e o privilégio de trabalhar na cidade em que nasceu e que ama, privilégio que boa parte dos jovens que se formam em Santos não tem.