A última segunda-feira (7) prometia ser de definições no Ceará. Isso porque a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), finalmente divulgaria seu posicionamento sobre a instalação do Estaleiro Promar Ceará na capital do Estado. No entanto, o mistério sobre a decisão foi prolongado por mais alguns dias, pois a prefeita não compareceu à reunião
Em meio a eminentes catástrofes ambientais no litoral de Florianópolis (SC), com o aumento da ressaca que ameaça as praias de Armação [foto], no Sul da Ilha, e Barra da Lagoa, no Leste da Ilha, segue o debate sobre o projeto de instalação do estaleiro da OSX, do empresário Eike Batista, em Biguaçu.
O biólogo Ricardo Castelli Vieira, Coordenador Regional do Instituto Chico Mendes (ICMBio), em Santa Catarina, falou ao PortoGente que a OSX terá muita dificuldade em apresentar novos estudos que respondam aos riscos de impacto ambiental nas três unidades de conservação federais, localizadas no entorno do projeto do Estaleiro, em Biguaçu. Informou que extra-oficialmente a empresa estuda alternativas para a instalação.
O setor portuário nacional pode sofrer um estrangulamento nos próximos três anos, caso não sejam feitos fortes investimentos na infraestrutura portuária. O alerta é do coordenador de Infraestrutura Econômica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Carlos Campos, que conversou com o PortoGente sobre o estudo “Portos Brasileiros: Diagnóstico, Políticas e Perspectivas”.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou segunda-feira (17), em Brasília, estudo detalhado sobre as necessidades e os desafios que envolvem os portos brasileiros. O cenário não é dos mais animadores. As obras destinadas aos portos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, irão sanar apenas 23% dos problemas mais urgentes, como reformas de acessos rodoviários e ferroviários, dragagens e ampliações de áreas para movimentação de cargas.