O pai experimentou e não conseguiu parar. Os filhos, um a um, também tentaram sair e não conseguiram. Está provado que o trabalho no Porto de Santos, apesar das dificuldades que impõe, encanta e chama atenção de quem pretende obter estabilidade profissional e pessoal.
Ele divide o seu dia de trabalho entre o Porto de Santos e o consultório. Nas horas vagas, o conferente de carga e dentista Andrei Silva, vira mágico – literalmente. O jovem de 30 anos, há 12 prestou um concurso para conferente e, para sua satisfação, passou na prova.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) são peças fundamentais quando o assunto é a segurança do trabalhador portuário. No entanto, não basta proteger trabalhador por trabalhador. O tamanho e a diversidade de um complexo portuário geram ambiente propício para que aconteça os mais diferentes tipos de acidente. Um capacete, por exemplo, não evitará a morte de uma pessoa que seja atingida por um contêiner. Por isso, além dos EPI’s, os terminais e os veículos que lidam com grandes quantidades de carga precisam utilizar os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s).
Dando continuidade à série de reportagens sobre segurança do trabalho, o saite PortoGente conversou com a Libra Terminais, uma das operadoras apontadas na matéria da última edição. Na publicação, o Sindicato dos Estivadores teria acusado alguns terminais, entre eles o da Santos Brasil e o da Libra de não fornecerem cintos de segurança durante a operação de contêineres.
“Antes de começar, quero lembrar que não sou só o ‘pai do prefeito’. Meu nome é Odair Papa, o meu filho João Paulo é mesmo o prefeito de Santos, mas eu tenho vida e pensamento próprio, certo?”. Assim começa a entrevista com uma pessoa cuja vida está ligada até hoje ao Porto de Santos. Odair Hugo Papa, técnico naval, destacou, em mais de duas horas, o quanto deve ao maior porto do Hemisfério Sul parte de suas conquistas pessoais.