Sexta, 29 Novembro 2024

Transporte / Logística

A Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária (Fenavega) realiza no próximo dia 27 de maio encontro nacional do setor, na sede da Confederação Nacional do Transporte (CNT), em Brasília (DF). A intenção do evento é propor um debate aprofundado com representantes do governo e entidades de classe sobre a retomada da navegação na hidrovia Tietê-Paraná, paralisada há mais de um ano. Na ocasião, será lançada a Frente Parlamentar em Defesa dos Portos, Hidrovias e Navegação do Brasil, que contará com a presença do deputado federal Marcos Rogério (PDT/RO), que irá presidir a frente, com participação de 210 parlamentares. O encontro conta com o apoio da CNT, da Câmara Interamericana de Transportes (CIT) e sindicatos filiados da categoria.

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Em entrevista ao Portogente, a economista Ceci Juruá fala sobre a Ferrovia Transcontinental, anunciada pela presidenta Dilma Roussef, na última semana. Juruá avalia que o empreendimento irá ampliar o intercâmbio comercial entre o Brasil e as zonas de forte crescimento econômico localizadas na Ásia, que, além da China, incluem Japão, Índia e Coreia do Sul.

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No dia 2 de abril de 2015 a Secretaria de Portos (SEP) abriu uma consulta pública para a Concessão dos Canais de Acesso dos portos organizados. Inicialmente a concessão irá abranger os portos de Santos, Rio Grande e Paranaguá, onde segundo a SEP os Portos apresentam a maior necessidade de intervenções constantes (elevado assoreamento), ver Tabela 1.

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A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realiza Consulta Pública Nº 3/2015 com o objetivo de colher contribuições para a edição de resolução referente à metodologia e aplicação dos parâmetros de referência para cálculo dos custos de frete do serviço de transporte rodoviário remunerado de cargas por conta de terceiros.O período para envio de contribuições será desta terça-feira (19/5) até as 18h do dia 29/5/2015.As informações específicas sobre a matéria, bem como as orientações acerca dos procedimentos relacionados à realização e participação da Consulta, estarão disponíveis aqui.Informações e esclarecimentos adicionais poderão ser obtidos pelo e-mail: [email protected]/* */.

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Os governos brasileiro e chinês assinaram, no dia 19 último, 35 acordos bilaterais, num montante superior a R$ 150 bilhões de investimentos da China no Brasil. O setor de infraestrutura de transportes está entre os que devem ser beneficiados com as parcerias bilaterais. Entre os principais projetos, está a construção de uma ferrovia transcontinental, que cruzará o país de leste a oeste, passando pelo Peru para acessar portos no Oceano Pacífico. Para isso, foi assinado um memorando de entendimento, a fim de desenvolver estudos de viabilidade do empreendimento que estarão concluídos até maio de 2016.A linha, que terá 4,4 mil quilômetros somente no Brasil, sairá de Campinorte, no Tocantins, junto à Ferrovia Norte-Sul, passará por Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, atingirá o Acre e atravessará os Andes, até o litoral peruano. O governo, no entanto, ainda não divulga estimativa de valores do empreendimento.Os acordos foram assinados durante a visita do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ao Brasil, que, em Brasília, cumpriu agenda no Palácio do Planalto e no Congresso Nacional. “Convidamos as empresas chinesas a participarem dessa grande obra. Um novo caminho para a Ásia se abrirá para o Brasil, reduzindo distâncias e custos, que nos levará diretamente, pelo oceano pacifico, até os portos do Peru e da China”, disse a presidente Dilma Rousseff, durante a cerimônia de assinatura dos atos. Segundo o presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Clésio Andrade, a obra já foi elencada, pela instituição, como uma das ações importantes para a solução de gargalos logísticos do país, e poderá aumentar a competitividade das exportações brasileiras. “É uma ferrovia que a Confederação Nacional do Transporte vem defendendo desde o primeiro Planto CNT de Transporte e Logística. Ao ligar o Brasil ao Oceano Pacífico, através do Peru, vai facilitar e baratear o escoamento, principalmente do minério e da soja produzidos no país”.O primeiro-ministro, Li Keqiang, afirmou que o governo chinês quer estreitar a cooperação entre empresas dos dois países e promover a construção de infraestruturas no Brasil. A ideia, segundo ele, é reduzir os custos, movimentar a economia e ajudar na geração de empregos.O presidente do Conselho Empresarial Brasil-China, Sérgio Amaral, consultor do Escritório da CNT na China, explica que, “para a China, isso faz parte de uma estratégia que vem sendo desenvolvida em várias regiões do mundo, que é realizar investimentos grandes em infraestrutura para obter retornos econômicos positivos e, talvez, a abertura de novos mercados”. “A indústria ferroviária na China é altamente desenvolvida. Eles têm mais de 120 mil quilômetros de ferrovias. Ela é estratégica para o desenvolvimento chinês. Por isso, o governo tem estimulado as empresas chinesas a desenvolverem novos mercados e, para a China, o Brasil é estratégico”, diz Jose Mario Antunes, executivo do Escritório da CNT em Pequim. Os acordos ainda preveem intercâmbios em outros setores, como da indústria automotiva e de alimentação, comércio, siderurgia, petróleo e gás. Escritório da CNT na ChinaO primeiro-ministro chinês viajou para o Brasil com uma comitiva de aproximadamente 120 empresários. Durante a visita, um grupo, com atuação no setor ferroviário, participou de uma reunião na sede da Confederação Nacional do Transporte . Desde o ano passado, a CNT está presente na China com o Escritório Avançado em Pequim. O objetivo é aproximar empresas chinesas e brasileiras e estimular novos investimentos em infraestrutura logística no país. “Vamos dar continuidade a missões empresariais, levando brasileiros para conhecerem empresas chinesas e trazendo empresas chinesas ao Brasil, para desenvolver cada vez mais esse setor", diz Jose Mario Antunes. Segundo ele, atualmente, o foco principal da China é em ferrovias e portos. "Mas eles também estão muito interessados no setor em hidrovias, aeroportos e rodovias. E a presença desses investimentos tende a ser cada vez maior”, complementa.A China é o maior parceiro comercial do Brasil. Em 2014, as trocas comerciais entre os dois países alcançaram quase US$ 78 bilhões.

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