Escrito por: Sindicato dos Metalúrgicos de ItuA Campanha Salarial do ramo metalúrgico no estado de São Paulo teve início no dia 21 de julho, quando a pauta de reivindicações foi entregue pela FEM (Federação Estadual dos Metalúrgicos filiados a CUT) à bancada patronal na Fiesp, desde então, as negociações não avançaram.
Companheiros(as), o Comando Nacional de Negociações e Mobilização encaminha e ao mesmo tempo orienta a todos os sindicatos a referendarem uma contraproposta nas assembléias para que possamos ter autonomia de apresentá-la à ECT. Entendemos que a nossa greve não está gerando nenhum avanço nas negociações. A empresa, através da imprensa, tem divulgado que aguarda uma contraproposta deste comando.Sendo assim, considerando que a Pauta de Reivindicações dos trabalhadores(as), aprovada no XXX CONREP e referendada nas assembléias não pode ser modificada sem a aprovação dostrabalhadores(as) em suas respectivas assembléias, este comando seguirá as normas do estatuto da nossa Federação, e só apresentará a contraproposta à ECT, caso tenha aprovação de 50% + 1, nomínimo, dos 35 sindicatos filiados à FENTECT. Esta é uma forma de demonstrar que não somos intransigentes e que, ao contrário da ECT, queremos negociar.Com este objetivo, o Comando Nacional de Negociações e Mobilização orienta as assembléias a aprovarem a seguinte contraproposta: Reposição da inflação de 7.16%, calculados pelo IPCA; Reposição das perdas salariais de 24.76%, de 1994 à 2010; Piso salarial de R$ 1.635,00; Aumento linear de R$ 200,00; Vale alimentação/refeição de R$ 28,00; Vale-cesta de R$ 200,00 Vale extra em Dezembro/2011 no valor de R$ 750,00; Portaria para Motociclista e Motorizado no valor de R$ 500,00; Diferencial de Mercado para todos os trabalhadores(as) no valor de R$ 180,00; Auxílio creche para todos os trabalhadores(as), até o sétimo ano de vida deseus filhos e, após essa idade, ser transformado em auxílio educação no valor deR$ 500,00; AADC para todos os Motoristas; Não contratação de mão de obra terceirizada; Contratação imediata dos concursados; Não desconto dos dias parados em decorrência da greve; Abono dos dias de paralisações ocorridas nos estados: Rio Grande do Sul, em10/08/2011, e Piauí, em 31/08/2011.Obs.: Permanecem as demais reivindicações constantes da Pauta Nacional de Reivindicações aprovada no XXX CONREP e referendada nas assembléias. Pedimos a todos os sindicatos que orientem suas respectivas bases no sentido de referendarem hoje em suas assembléias a presente proposta e encaminhem a deliberação ainda hoje através do e-mail da FENTECT.Este comando, além de solicitar a autorização das assembléias para apresentar esta contraproposta à empresa, reitera a mobilização para nossa grande passeata a ser realizada no dia 23/09 (sexta-feira), às 16h, por todos os 35 sindicatos filiados a FENTECT. Vamos mostrar nossaforça e denunciarmos o descaso e a intransigência do Governo e da ECT.Comando Nacional de Negociações e Mobilização dos trabalhadores(as) orienta a todos os sindicatos a aprovarem também nas assembléias a continuidade da greve, por tempo indeterminado, pois só desta forma conseguiremos a nossa vitória.Fonte: FENTECT
SÃO PAULO – O aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos importados gerou críticas do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Para ele, a medida protege a indústria automobilística brasileira, que, com bons números registrados nos últimos tempos, não precisava de ajuda para enfrentar a concorrência.
Nogueira Filho disse que o Sindtêxtil tentou falar com o sindicato patronal, o qual também é presidido pelo diretor da Coteminas, João Lima, mas até agora não o conseguiu."A gente não sabe o que está acontecendo", reforçou o vice-presidente do Sindtêxtil, José dos Anjos Paixão, que falou sobre a cobrança de explicações por parte dos trabalhadores que estão sendo demitidos.A TRIBUNA DO NORTE tentou falar com o diretor da Coteminas, João Lima, mas ele declarou que não ia falar sobre o assunto porque não foi procurado pelo Sindtêxtil. Lima afirmou que "não estava sabendo de nada" a respeito dessa paralisação e que a primeira informação vinha do próprio jornal. "É um assunto totalmente descabido", chegou a afirmar ele, que não quis falar por telefone. Entrevista, só pessoalmente.Conforme mostrou reportagem da TRIBUNA DO NORTE em 25 de agosto, o setor têxtil e de confecções foi, dentro da indústria de transformação, o que mais demitiu este ano, no Rio Grande do Norte. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, entre janeiro e julho foram contratados 3.608 trabalhadores com carteira assinada para o setor, mas o volume de demissões foi maior: chegou a 5.625, deixando um saldo negativo de -2.017 vagas para as atividades.Os "cortes" atingiram principalmente os trabalhadores que ocupavam funções de costureiros a máquina, na confecção em série. No levantamento também aparecem entre as funções que tiveram dispensa: Operador de máquinas de lavar fios e tecidos, técnico de planejamento de produção, operador de bobinadeira, inspetor de qualidade, faxineiro, mecânico de manutenção de máquinas, encarregado de costura na confecção do vestuário, apontadorde produção, modelista de roupas, estampador de tecido, tecelões, operador de empilhadeira, mecânico de manutenção de máquinas têxteis, operador de máquinas fixas e operador de filatório. Os dados englobam todo o setor e não mostram de que empresas partiram as demissões.Na época,como presidente do Sindicato da Indústria Têxtil do RN, João Lima disse que o setor passava por uma crise, mas em proporção menor que a enfrentada pelo setor de confecções, que está na ponta da cadeia. No caso da indústria têxtil, ele observou que as dificuldades eram reflexo da crise financeira no exterior. Na ocasião, ele preferiu não se manifestar sobre a Coteminas.
21 de setembro de 2011 - Até o fim deste ano, os investimentos realizados pela Santos Brasil no Tecon Vila do Conde (Pará) vão somar R$ 7 milhões. O aporte engloba expansão do pátio, que passará a contar com mais 30 mil metros quadrados, aquisição de empilhadeira e balanças, abertura de mais dois Gates de entrada e saída, além de treinamento e capacitação de pessoal. A região é estratégica para Santos Brasil, administradora do terminal, devido à proximidade de rotas marítimas internacionais e ao acesso a todos os continentes, diretamente ou por meio dos portos concentradores do Caribe.