Quarta, 05 Fevereiro 2025

Uma audiência pública na Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) debateu ontem a metodologia de turno fixo de trabalho, implantada pela Acesita. Desde o dia 13 de fevereiro, os funcionários da empresa, com usina em Timóteo, na região do Vale do Aço, não trabalham sob a forma de revezamento.

O novo sistema deverá provocar o corte de uma turma de empregados, o que poderá resultar na eliminação de 400 postos de trabalho, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Timóteo e Coronel Fabriciano (Metasita).

Antes da vigência do atual sistema, os funcionários trabalhavam seis dias consecutivos e tinham direito a dois de folga. A jornada nos seis dias era cumprida através de revezamento em três turnos: 7h às 15h; 15h às 23h; e 23h às 7h. Agora, cada operário da Acesita trabalha em expediente único.

A insatisfação na região é tamanha que a diretoria do Metasita decretou estado de greve. O sindicato acionou a Justiça em fevereiro. A primeira audiência aconteceu no último dia 27, mas não houve consenso.

A sentença da ação deve sair no próximo dia 19. Consta em comunicado enviado pelo superintendente de recursos humanos da Acesita, Marco Aurélio Alacoque, aos diretores do Metasita que o turno fixo “constitui um benefício evidente à saúde física, mental e emocional do empregado”.

A afirmação é rebatida pelo presidente do departamento de medicina do trabalho da Associação Mineira de Medicina do Trabalho (Amimt), Vinício Moreira. “Quanto mais dias consecutivos o funcionário trabalhar de madrugada, pior é para a sua saúde.”

Fonte: O Tempo - 16 MAR 07

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