Os números deixam muito claro que o principal fator de impulso das importações é a entrada em funcionamento da fábrica de resina PET da Mossi & Ghisolfi (M&G), que é a maior fabricante deste produto no mundo. A M&G Polímeros do Brasil e a M&G Fibras e Resinas foram as duas maiores importadoras do Estado, com mais de 30% do total. Ela trabalha com matéria-prima totalmente importada, o ácido tereftálico purificado (PTA), que só deverá ser produzido em Pernambuco quando a Petroquímica Suape entrar em operação, o que deverá ocorrer plenamente em 2010. Até lá, a M&G deverá ter forte destaque no comércio exterior de Pernambuco como forte importadora.
Em segundo lugar nas importações veio a Petrobras, que comprou R$ 11 milhões em produtos do exterior com entrada por Pernambuco. Já nas vendas ao exterior, a maior exportadora no período foi a usina Companhia Agro Industrial de Goiana, com vendas de R$ 15,2 milhões para o exterior.
O maior mercado das exportações pernambucanas foram os Estados Unidos, que compraram R$ 32 milhões (ou 24% do total). A surpresa veio pelo segundo lugar, a República Árabe da Síria, que possui uma conturbada realidade política, mas que comprou R$ 15,5 milhões de Pernambuco. Somente em terceiro lugar aparece o principal parceiro do Mercosul, a Argentina, que adquiriu R$ 10 milhões em produtos do Estado. Na pauta de importações, o maior parceiro é também os Estados Unidos, que venderam R$ 72 milhões para Pernambuco, seguida da Argentina, com vendas de R$ 38 milhões e a China, com R$ 15 milhões. A Venezuela, futura parceira na refinaria Abreu e Lima, comprou apenas R$ 936 mil em produtos de Pernambuco enquanto vendeu R$ 8,5 milhões para o Estado.
Fonte: Jornal do Commercio - 15 MAR 07