Quinta, 26 Dezembro 2024

O novo terminal de passageiros do Aeroporto de Vitória terá 28 mil m² e está projetado para ampliar a capacidade total de atendimento de passageiros, que passará dos atuais 4,2 milhões de passageiros por ano para 9,8 milhões passageiros por ano (terminal atual e novo). Serão cinco pontes de embarque, 31 balcões de check-in e nova área de estacionamento de veículos, passando das atuais 592 vagas para 2.054 novas vagas.

 

A nova pista, por sua vez, terá 2.058 metros de extensão por 45 metros de largura e será construída em direção ao mar, contribuindo em termos ambientais, com a redução dos níveis de ruídos aeronáuticos e vibrações sobre o entorno urbano do aeroporto.

Após a homologação do resultado, a Infraero e o consórcio deverão assinar o contrato de obras e, depois de apresentadas as garantias contratuais previstas na legislação, será providenciada a emissão da ordem de serviço, documento que autoriza o início dos trabalhos. A estimativa é que as obras sejam iniciadas ainda no primeiro trimestre deste ano. O prazo de execução das obras, conforme previsto em edital, é de dois anos e meio (914 dias).

Outros investimentos

A Infraero investiu entre 2011 e 2014 aproximadamente R$ 45 milhões em projetos e obras de modernização no Aeroporto Eurico de Aguiar Salles. Foram concluídas as instalações de dois módulos operacionais (embarque e desembarque), a reforma do terminal de passageiros existente que permitiram a ampliação da capacidade de processamento de passageiros e a melhoria do conforto aos usuários. Também foram construídas a nova torre de controle, uma das mais modernas do país, com 35m de altura e instalações amplas, que permite maior qualidade na prestação dos serviços de apoio a navegação aérea, e a nova seção contra incêndio (SCI), que ampliou a segurança das operações aéreas em solo.

Outras melhorias realizadas em Vitória foram a instalação do ILS (Instrument Landing System) categoria I, equipamento que permite maior precisão no procedimento de pouso por instrumento das aeronaves em condição de mau tempo e baixa visibilidade e a instalação do Sistema Repetidor Radar (TARIS) na torre de controle, ampliando a segurança nas operações de tráfego aéreo.

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