Os representantes da Câmara Setorial da Cadeia de Florestas Plantadas estiveram reunidos nesta quarta-feira (1º), em Brasília, para tratar da elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas (PNDF), entre outros temas. O plano vai definir metas de produção florestal e as ações para os próximos dez anos.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentou uma proposta, que foi discutida durante o encontro e servirá de base para um estudo mais aprofundado, a ser concluído ainda este ano pelo segmento.
O estudo prevê o diagnóstico da situação do setor de florestas plantadas, incluindo seu inventário florestal; proposição de cenários, incluindo tendências internacionais e macroeconômicas; e as metas de produção florestal e ações para seu alcance.
A elaboração do plano, conforme o coordenador-geral de Pecuária e Culturas Permanentes do Mapa, João Antônio Fagundes Salomão, é uma das principais ações que vem sendo desenvolvidas pelo Ministério da Agricultura desde o fim do ano passado, quando a pasta passou a ser oficialmente responsável pelo setor, antes vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
“Recebemos um setor que exporta US$ 9,95 bilhões, o equivalente a 10,28% dos embarques do país, em 2014, e que gera 4,4 milhões de empregos. É um setor gigante, mas que tem potencial para crescer ainda mais”, destacou Salomão.
Linhas de financiamento
Entre as linhas de financiamento para o plantio florestais divulgados pelo Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016 em 2 de junho deste ano, estão programados para o Programa ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) R$ 3 bilhões, com limites de R$ 5 milhões para o grande produtor e de R$ 3 milhões para o médio agricultor. As taxas de juros variam entre 7% e 8% ao ano.
O produtor também terá a possibilidade de fazer financiamento de custeio para tratos culturais, desbastes e condução de florestas plantadas.