Representantes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), Receita Federal e Vigiagro (Vigilância Agropecuária Internacional) reuniram-se com arrendatários, operadores e a Autoridade Portuária de Imbituba, na sede da Companhia Docas de Imbituba (Santa Catarina), para fortalecer o diálogo em relação ao cumprimento das legislações aduaneiras que regem as fronteiras brasileiras. Foi nesta terça-feira (7).
Um das categorias mais tradicionais do trabalho portuário, a estiva convive com a modernização das operações nos portos brasileiros e tenta se manter forte diante da automação e da tecnologia de ponta aplicada nos principais terminais do País. Os estivadores têm uma longa história de lutas e ela só não será esquecida com iniciativas como a do estivador registrado no Porto de Santos, Elmir Almeida “Benzina da Beira da Maré”, que produziu um vídeo em homenagem aos trabalhadores que já atuaram no Porto de Santos, o principal da América Latina.
O ex-superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), no Paraná, e colunista deste PortoGente, Daniel Lúcio, usou uma expressão interessante para definir o conflito entre legislação e realidade no mundo portuário nacional: portos travestidos de uso privativo misto (TUP), mas que, na verdade, fazem concorrência “de forma ilegal e desigual com aqueles que se submetem a outro marco regulatório, inclusive ambiental”.
Em menos de uma semana, dois navios foram invadidos por piratas no Porto de Belém. A primeira invasão foi na madrugada de quarta-feira (1º) para quinta-feira; e o segundo incidente foi na madrugada de domingo (5). A ação dos criminosos não conseguiu ser abortada.
O Brasil ainda usa pouco o potencial de seus rios para o transporte de cargas, principalmente. Em São Paulo, a Hidrovia Tietê-Paraná, nos próximos meses, pode expandir em 200 quilômetros, segundo informações da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae).
