O coordenador executivo do Prominp, José Renato Ferreira de Almeida, anunciou nesta quinta-feira (24) os desafios e metas para que o setor de petróleo e gás, até 2020, avance em capacidade produtiva e competitividade e consiga consolidar um parque nacional compatível com os expressivos investimentos previstos para a atividade no período. "Estamos fadados a ter sucesso", afirmou.
A declaração foi feita em palestra durante o 8º Encontro Nacional do Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural), que vai até 25 de novembro em São Luís (MA). Na ocasião, Ferreira de Almeida lançou o 'Prominp 2020', conceito que vai permear as ações do Programa ao longo da década com o objetivo de ampliar a participação do conteúdo nacional no setor de petróleo e gás natural.
Mão de obra
O coordenador do Prominp anunciou, no evento, as novas projeções que indicam a necessidade de qualificar 265 mil profissionais, até 2020, para atender à demanda de mão de obra por parte dos empreendimentos da Petrobras no País. Desde 2006, a qualificação gratuita do Prominp já formou 79 mil pessoas em 17 estados.
Ele informou que, diante das perspectivas de forte crescimento da atividade, inclusive a exploração da camada do pré-sal, os próximos processos seletivos do Prominp deverão incorporar novos cursos de conteúdo avançado e de alta especialização, a serem realizados em parceria com as empresas. Entre essas categorias profissionais com carência de pessoal estão as de torrista, sondador e piloto de helicóptero. Também está sendo estudada a renovação de convênio com a Marinha para ampliação das vagas anuais de formação de oficiais.
Na área da atividade industrial, o coordenador do Prominp frisou a necessidade de avanços da capacidade produtiva e da competitividade para suprir a demanda crescente. Reconheceu a urgência de equacionar questões estruturais e sistêmicas ligadas, entre outras, a tributação, financiamento, infraestrutura, regulação, tecnologia e meio ambiente, além da relação cliente-fornecedor. "A gente já sabe o que fazer. É preciso ganhar escala e otimizar o tempo para viabilizar a implementação de ações no médio e longo prazo capazes de consolidar a posição de liderança do Brasil na atividade mundial de petróleo e gás", ressaltou.
* Informações da Petrobras