Na última sexta-feira (21/2), com o argumento de rediscutir os números apresentados com relação ao lucro que os bancos teriam tido com o dinheiro que deixou de ser creditado aos poupadores, à época das trocas dos planos econômicos (Bresser, Verão, Collor I e II), o Banco Central e a AGU (Advocacia Geral da União) pediram a suspensão do julgamento, sob a alegação de que seria necessária a realização de audiência pública para novos debates sobre a questão econômica que envolve o caso, além do que a PGR (Procuradora Geral da República) deveria prestar novos esclarecimentos.
Para a Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), estes números mostram que o desempenho da atividade econômica está muito abaixo do requerido pela sociedade e que a retomada ainda não se iniciou. O investimento, embora tenha parado de cair, cresceu apenas 0,3% no último trimestre. “Este desempenho morno só confirma que o Copom errou [no dia 26 último] ao promover mais um aumento da taxa Selic, o que induzirá retração do investimento”, afirma Skaf.
Tudo começa e termina em não tirar do papel o que foi planejado: “Basta ver que a construção de um segundo acesso rodoviário à margem esquerda do Porto de Santos, em Guarujá, que estava prevista para 2013, ainda não saiu do papel.”
A mais recente denúncia envolvendo a gigante petrolífera brasileira, a Petrobras, intensifica a necessidade de "passar" a companhia a limpo. Desta vez, o alerta veio da Holanda. Reportagem da revista de negócios Quote, daquele país, aponta que pode ter ocorrido propina entre funcionários da Petrobras e a empresa SBM Offshore, empresa holandesa que aluga navios-plataformas petroleiros.