Terça, 30 Abril 2024

“Vinte e três por cento do Produto Interno Bruto brasileiro, quase 30% dos empregos do País e cerca de 80% do saldo comercial externo. Essas são algumas das credenciais que fizeram o agronegócio ter uma dimensão inédita e um lugar de destaque nas disputas eleitorais deste ano.” A avaliação é de Alan Riddell, da KPMG no Brasil, lembrando que, no recente processo eleitoral, todos os candidatos incluíram o setor na pauta de suas campanhas e tiveram como estratégia a  aproximação com líderes e entidades representativas do segmento.

Ele apresenta projeções do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mostrando que o Brasil deve atingir a marca de 193,8 milhões de toneladas de produção de grãos ainda este ano, quase o dobro do que foi produzido em 2000, quando foram registradas 100 milhões de toneladas. Além disso, observa Riddell, o País é líder na produção e exportação de café, açúcar, etanol de cana-de-açúcar e suco de laranja, o terceiro maior produtor mundial de frangos e possui o segundo maior rebanho bovino do mundo.

Por isso, declara: “Ao analisar esses dados, fica muito nítida a importância do agronegócio para a economia nacional e, por isso, o segmento pode ser, claramente, considerado um dos motores que impulsiona o Brasil para o crescimento.” E questiona: “O agronegócio vai realmente conseguir aumentar sua importância ou ao menos manter o patamar atual?”

Os desafios para o governo, que se inicia no dia 1º de janeiro do próximo ano, e para o setor são bem conhecidos e é necessário encará-los de uma vez por todas para garantir o crescimento e desenvolvimento das atividades rurais. Ele relaciona o que deve ser feito, nos próximos tempos, pelo governo para melhorar o setor, como: profissionalizar o segmento, aumentar a eficiência operacional, criar empregos, fixar a população no interior com qualidade de vida e boas oportunidades, ampliar a competitividade global, investir em infraestrutura de armazenagem, transporte e logística e realizar um planejamento integrado de longo prazo para calibrar a oferta com crescimento do consumo esperado são alguns dos pontos primordiais que devem ser enfrentados.

Por outro lado, admite, as empresas do setor também precisam estar preparadas e dispostas para se tornarem agentes ativos na melhoria das condições e crescimento da indústria. “Na última década, com os preços de commodities mais altos, as atividades relacionadas à agricultura se tornaram mais rentáveis, atraindo os olhares de investidores, nacionais e estrangeiros, com interesses financeiros ou estratégicos.”

 

E explica: “O Brasil é um país diferenciado em termos de terra para plantio, clima e por possuir grandes extensões. Implementar uma gestão profissionalizada é a condição para captar novos recursos que tornem as empresas e, consequentemente, o setor mais robusto para enfrentar a competitividade mundial e elevar o setor a novos patamares, através de um desenvolvimento sustentável e orientação para ampliar a inserção do Brasil nas cadeias produtivas.”

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