O diretor-presidente do Portus (fundo de pensão dos portuários), Eduardo Celso de Araújo Marinho, em audiência pública no Senado Federal, realizada terça-feira (6), lembrou que a dívida do fundo é composta, ainda, pela retirada de patrocínio de duas entidades, a Portobrás e a Companhia Brasileira de Dragagem (CBD). “O governo ficou à época, nos anos 90, com todo o patrimônio dessas empresas”.
De forma inédita, durante três horas foi discutida a situação do Fundo de Pensão dos Portuários, o Portus, no Senado Federal, na manhã desta terça-feira (06). O plenário Petrônio Portela foi ocupado por homens e mulheres, a grande maioria de cabelos brancos, vindos de vários portos do Brasil – Bahia, Vitória, Santos, Natal, Rio de Janeiro, Maceió e Pará.
Modelo de gestão, privatização, função da Autoridade Portuária. Esses foram os assuntos abordados nesta entrevista com o presidente da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Angelo José de Carvalho Baptista, em recente feira de logística, em São Paulo. Para ele, a função de administrar um porto pode ser privatizada ou terceirizada.
A Codesp, para atender aos interesses do terminal da Deicmar, promove sem pejo a área comercial da empresa, passando por cima de outra área, a técnica. E entrega a uma subordinada contratada, sem a competência técnica adequada, a realização de estudos de atracação no terminal do Saboó.
Ainda repercute, mais fortemente na Baixada Santista, o anúncio dos estudos para a duplicação do Porto de Santos, feito na última sexta-feira (18), pelo ministro dos Portos, Pedro Brito. No dia seguinte ao anúncio, a Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), em conjunto com a Secretaria Especial de Portos (SEP), publicou, nos jornais locais, um comunicado citando várias leis (desde a 8.639 até a 11.079) para explicar que a partir dessa legislação resolvia conceder à empresa Santos Brasil autorização para os estudos do projeto Barnabé-Bagres, na área continental de Santos.