Se arrasta sem qualquer definição o movimento pela construção de eclusas na hidrovia Teles Pires–Tapajós. Esse trecho hidroviário é fundamental para a competitividade da Amazônia Legal e das cargas com origem na região Centro-Oeste. Desde 2010, Portogente alerta com a publicação de uma série de textos para a ausência de eclusas na região onde estão sendo construídas as hidroelétricas de Santo Antonio e Jirau.
A Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), administradora do Porto de Santos, não informa como está a real situação da DTA Engenharia que “ganhou” contrato “emergencial”, sem licitação, de fiscalização da dragagem do porto. Pergunta-se: quem faz também a dragagem que será fiscalizada pela DTA? A própria DTA. Como diz o jornalista José Simão estamos no país da “piada pronta”.
A receita líquida do Complexo Tecondi deve atingir R$ 512 milhões neste ano de 2012, alta de 10% em relação ao anterior, anunciou o grupo Ecorodovias, que recém adquiriu 41% do empreendimento. A expectativa de alta garante à companhia status de destaque no Porto de Santos, no litoral paulista, sendo um dos principais empreendimentos do setor.
Apesar do discurso ressaltando que o Governo Federal continuará investindo em obras de transportes que impulsionem o desenvolvimento nacional, a presidenta Dilma Rousseff parece continuar sem entender que o Brasil não conseguirá enfrentar a concorrência de produtos estrangeiros no exterior com os portos ineficientes que temos ao longo da costa brasileira. O tema foi alvo de postagem neste blog Dia-a-Dia no final de 2011, com o título “Dilma acredita em Papai Noel”, e permanece atual.
Os colunistas Frederico Bussinger e Jorge Hori, do Portogente, destacaram, em artigos recentes, que o Brasil carece de planejamento portuário e logístico. Ponto destacado, aliás, no 7º Encontro de Logística e Transportes da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que começou nesta segunda-feira (21/05), na capital paulista.