O brasileiro que já viajou dirigindo automóvel pelos Estados Unidos ou pela Europa percebe que é mais fácil viajar sem se perder no exterior do que aqui. A razão é uma só: a baixa qualidade da sinalização na maioria das cidades e estradas do País.
Foto: Sergio Castro/AE
Placas são poucas e aparecem em locais inadequados na Marginal Pinheiros
Não resta dúvida que essa deficiência aumenta os percursos e os tempos dos veículos em circulação, provoca atrasos e prejuízos, potencializa o risco de acidentes e cria estresse. Mesmo com o uso crescente do GPS, a sinalização de trânsito não pode ser descuidada, para garantir circulação ágil e segura de veículos e pedestres. Foi notícia recente, o caso do assassinato de um motorista que se perdeu na cidade porque o GPS estava descalibrado e foi parar em um lugar perigoso.
Impressiona a frequente falta de indicação (vertical e horizontal) para mudanças de direção ou o mal posicionamento da sinalização, como a placa dentro do desvio da marginal Pinheiros em direção à Rodovia dos Imigrantes, na cidade de São Paulo.
Talvez a categoria mais prejudicada por essa deficiência seja a dos caminhoneiros . Por isso, esse assunto já foi matéria na revista O Carreteiro. Pouca importância tem sido dada para essa questão no âmbito da engenharia, dos órgãos setoriais, universidades e companhias de seguros.
Além de atender o público interno, sinalização farta e inteligente é fundamental para um país que receberá centenas de milhares de turistas, inclusive estrangeiros, para eventos mundiais, como a Copa 2014 e as Olimpíadas de 2016.
