A indústria automobilística mundial se encontra em apuros. As principais montadoras do planeta correm atrás de financiamentos e de dinheiro público para pagar suas contas. As pequenas, coitadas, tentam encontrar forças para respirar enquanto as fortes águas da crise econômica as afogam em dívidas. Entretanto, é preciso lembrar que grande parte da culpa por esta situação é das próprias montadoras, que se planejaram porcamente para a realidade de uma sociedade que já não precisa e não pode adquirir tantos carros zero quilômetros.
O ministro dos Portos, Pedro Brito, a respeito do levantamento elaborado pelo Centro de Estudos em Gestão Naval (CEGN), de professores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), que concluiu serem "elevados" os preços cobrados pela praticagem nos principais portos brasileiros, disse que o assunto está sendo discutido pelo governo federal. “O que eu quero é reduzir custos”, destacou categoricamente. As declarações do titular da SEP (Secretaria Especial de Portos) sobre o assunto foram prestadas quando Brito participou, no dia 2 último, do Seminário “Holanda-Brasil: o Futuro da Logística Mundial”, em São Paulo.
Vale a pena reproduzir, a seguir, matéria publicada no Jornal do Comércio (RS), sobre delegação holandesa que visita o Brasil desde esta segunda-feira (2). Especificamente reproduzimos declaração do presidente da Câmara Internacional dos Transportadores e Distribuidores Holandeses, Dirk't Hooft, na visita que fez, nesta terça-feira, ao estado do Rio Grande do Sul:
É fato que uma das grandes polêmicas hoje no cenário portuário nacional é a da mão de obra. A Lei dos Portos, que foi chamada, por todos, inclusive pelos sindicalistas, como a lei de modernização dos portos mudou muita coisa, e bagunçou outras.
Acertada a intenção do presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), José Roberto Correia Serra, de arrendar a usina hidrelétrica de Itatinga, visando modernizar a geração de energia elétrica, de modo a atender às demandas do porto e também, se possível, para vender o excesso, como acontecia em passado recente.