Como o incomum virou comum nos trilhos brasileiros, dizer que um trem da América Latina Logística (ALL) se envolveu em mais um acidente não é mais novidade ou surpresa para mais ninguém. Será que também não é mais notícia?
A implantação de uma infraestrutura logística, englobando todos os modais de transportes (ferrovias, hidrovias, rodovias e portos), é uma das maiores demandas do setor produtivo brasileiro e será um dos grandes desafios do próximo governo. O Projeto Norte Competitivo, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), indica os eixos de integração de transportes e as obras prioritárias.
O blog Dia-a-Dia já mostrou a insatisfação do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, que não admite o retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
O presidente da Libra Terminais, Gustavo Pecly, avalia que o escoamento de cargas por navegação fluvial na Baixada Santista não está perto de sair do papel. A perspectiva da utilização em massa da bacia hidroviária nos arredores do Porto de Santos é uma das soluções estudadas para diminuir o tráfego de caminhões na região. Segundo Pecly, o transporte via balsas e barcaças precisa resultar em comprovada viabilidade financeira para ser utilizado.
Mesmo com a retirada, pelo ministro Pedro Brito, no início da sua gestão à frente da Secretaria de Portos (SEP), dos portos do Plano Nacional de Desestatização (PND), o presidente da Federação Nacional dos Portuários, Eduardo Lírio Guterra, reafirma que a privatização no setor não é uma boa.