Segunda, 25 Novembro 2024

Dia a Dia

Ainda está para nascer quem consiga explicar porque tudo o que se vende nos aeroportos nacionais é tão caro. Qual é a mágica para tamanha inflação crescente no setor aeroportuário? É como se os aeroportos fossem um terra de ninguém, ou melhor, uma ilha que não está sob qualquer lei do País. Ali vale o que quiser.

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O encontro de logística e transporte realizado nesta terça-feira e quarta-feira, pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, sobrou críticas à infraestrutura nacional, principalmente aos portos.Paulo Villa Rotas, diretor-executivo da Associação dos Usuários dos Portos da Bahia (Usuport), alertou que a falta de planejamento em logística no Brasil tem levado a saturação dos portos. "A quantidade insuficiente de terminais e a regulação débil têm sido barreiras ao desenvolvimento e nos levado a uma logística travada".Outra questão apresentada é a falta de recursos e investimentos no setor. De 1996 a 2010, foram recebidos US$ 2 bilhões, porém, até 2020, devem ser aplicados US$ 6 bilhões (incluindo recursos privados).Villa Rotas enfatizou que o Brasil precisa acelerar nesses processos para manter-se competitivo no mundo. "Vemos um crescimento muito grande para Ásia e temos que nos preparar para isso", afirmou.

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Ao longo da história, o Rio de Janeiro consolidou-se como um dos estados mais importantes para a economia brasileira. Contudo, algumas de suas estradas deixam muito a desejar e dão a impressão de que as autoridades não estão nem aí para os problemas logísticos. Pior que isso é verificar as explicações dos responsáveis e imaginar o que será feito daqui para frente.

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A campanha iniciada por Cristiano Santos e Lívia Luz no Facebook para passagens aéreas mais baratas parece que caiu no “gosto” não só dos passageiros, mas também das companhias aéreas, que também embarcaram nessa viagem. Bom para todos, sem dúvida nenhuma.

A companhia aérea Azul mandou um recado para a campanha de passagens a R$ 10,00 o trecho no Facebook:

“Bom dia! Estamos felizes em saber que a iniciativa do Cristiano Santos motivou vocês a mais uma campanha. Mais uma vez queremos saber os mercados! Por favor coloquem a origem e destino”.

Então, entre você nessa também. Clique aqui e mande ver!
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Para o presidente da Federação Nacional dos Portuários (FNP), Eduardo Guterra, alguns indicadores nos levam a acreditar que a mão de obra portuária tem vida útil enquanto houver porto no Brasil. Será? E as máquinas que já transformaram alguns portos europeus em quase fantasmas?

Guterra explica que o Decreto 6.620/2008 e a Portaria 108 da Secretaria de Portos (SEP) definiram uma Política Portuária para as novas concessões de Portos, ficando clara a utilização de mão de obra do sistema Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) nas novas concessões.

Diz Guterra:

“A decisão do TST [Tribunal Superior do Trabalho] reconhecendo a Convenção 137 da OIT [Organização Internacional do Trabalho], quando a Fenop [Federação Nacional dos Operadores Portuários] arguiu a liberdade de contratação com vínculo na Capatazia e Bloco, definindo que o emprego deve ser oferecido ao trabalhador avulso do Ogmo, e lógico que alguns operadores tentam interpretar este dispositivo de forma distorcida, para contratar no mercado, mas estamos resistindo, lutando contra a terceirização e a precarização do trabalho portuário, inclusive enfrentando interdito proibitório, mas esta é a nossa luta”.

O dirigente sindical defende que a organização do trabalho portuário é moderna, pois oferece a possibilidade de uso da mão de obra avulso e com vínculo empregatício sempre de acordo com as reais necessidades de cada porto e as características de cada carga, esse equilíbrio deve ser perseguido, para o bem do trabalho portuário.

“O trabalhador portuário vai existir sempre, a agenda sindical é de perseguir a inclusão social para enfrentar a conteinerização e o aumento do uso de tecnologias que reduzem postos de trabalho e os custos, mas aumentam a produtividade o que não pode ser apropriado pelo setor patronal”, argumenta Eduardo Guterra.
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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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