O Conselho de Autoridade Portuária (CAP) do Porto de Imbituba, em Santa Catarina, exige melhoria dos rebocadores que prestam serviços no porto local. A atracação de navios de grande porte em Imbituba pode ser prejudicada pela insuficiência de capacidade dos atuais rebocadores. Como solução temporária, a empresa proprietária comprometeu-se em enviar um outro rebocador, de maior capacidade, mas o CAP considerou esta uma medida apenas paliativa.
Fotos: Patricio Amilton de Medeiros
Além de novos rebocadores, Imbituba aguarda a
dragagem do PAC 2, que está em fase final de licitação
O novo rebocador é de dois eixos, foi remotorizado e tem tração estática (bollard pull) de 40 toneladas. Os atuais, que seguirão para docagem e reparos, têm capacidade de apenas 25 e 27 toneladas. O equipamento que será deslocado para Imbituba melhora um pouco a potência atual, mas para os próximos meses haverá a necessidade de um rebocador do tipo azimutal, com mais eficiência.
Para o presidente do CAP de Imbituba, Gilberto Barreto, o Porto chegou a um estágio de desenvolvimento em que não pode mais ficar refém de situações como esta. “Vamos acompanhar de perto os entendimentos entre a Wilson,Sons e os armadores dos navios conteineiros cuja escala em Imbituba está sendo negociada pela Santos Brasil. Se a Wilson,Sons não conseguir atender os armadores, a comunidade portuária de Imbituba buscará novos parceiros”.
Porto de Imbituba declara que trabalha para
prestar o melhor serviço possível às cargas e navios
“A potência dos rebocadores assume aspectos estratégicos para o desenvolvimento do Porto, pois os novos navios conteineiros e mesmo os atuais graneleiros têm comprimento total da ordem de 300 metros e poderão operar com calado de até 14,50 metros [de profundidade] quando a dragagem for concluída. Sem rebocadores adequados, todo esse trabalho terá sido inútil, razão pela qual uma solução será encontrada, sem dúvida”.