Quinta, 21 Novembro 2024

A movimentação aquaviária de mercadorias e pessoas sempre foi a mais barata e conveniente forma de transporte. Razão pela qual, e como afirmam, portos são construídos desde 6.000 anos AC. No desenvolvimento da sua história também evoluiu o entendimento das ações necessárias ao sucesso do negócio portuário e a percepção das principais funções dos portos.

porto de vitoria

Nos últimos anos, tem crescido o conhecimento de que a eficiência da atividade portuária depende de estabelecer o tratamento de cada setor da sua logística de maneira particular, vinculando-o às singularidades e necessidades de cada produto/sistema. Pois não se pode dar tratamento igualitário, por exemplo, à movimentação de cargas tão diferentes quanto o sal e contêineres de frutas.

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Semelhantemente nas respectivas logísticas destaca-se a sua matriz de transporte hidro-rodo-aero-ferroviária. Entretanto, é imprescindível alinhar a atuação de cada segmento numa só direção. Ou seja, há que se promover a convergência dos objetivos, incluindo o papel do porto no desenvolvimento regional. Em termos de resultados, buscar produtividade e sustentabilidade para o País poder fazer frente aos permanentes desafios de pressão competitiva e oportunidades de mercados migrantes pelo mundo.

A exemplo dos melhores e da grande maioria dos portos do mundo, a forma de promover a correção das distorções e deficiências nos portos do País é, sem mais perda de tempo, introduzir um competitivo elemento na operação portuária. Levando em conta que, muito mais do que a tecnologia, a administração é o elemento que mais influi na eficiência das operações. Por isso, regionalizar os portos nacionais implica em promover inovação administrativa, principalmente porque se traz a solução para perto do problema (e sem demora!).

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É natural que a regionalização da administração faça parte das estratégias de todos os portos brasileiros. No mundo, apenas os portos da Tanzânia, África do Sul e os do Brasil - excetuando o porto municipalizado de Itajaí, SC - têm administrações centralizadas. Casos que dispensam comentários quando comparados em escala mundial sob todos aspectos que se analise as suas competitividades.

É indubitável que os interessados e envolvidos precisam estar bem informados sobre o que é a regionalização, quais as mudanças que irá acarretar na vida das cidades e das pessoas. Há que se cooperar para que tal processo seja bem participativo, com ampla discussão entre todos os segmentos da região interessados ou afetados por esse processo. Portogente entra nesse mar como um facilitar do bom debate, promovendo, de 19 de fevereiro a 1º de agosto próximo, o WebSummit Regionalização dos Portos. Ao final, será elaborada a Carta dos Municípios Portuários.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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