Quinta, 02 Mai 2024

Como reverter a triste situação nacional onde a sociedade tem menos direitos do que as empresas? Como criar um sistema tal para que brasileiros e brasileiras não se sintam desprotegidos e sejam respeitados como merecem?

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Duas perguntas difíceis não pela complexidade do objeto – o respeito à sociedade -, mas pelos atores que envolvem. Explicamos: nesse caminho topamos com as próprias empresas, os governos (em todos os níveis) e as estruturas legais e reguladoras que acabam se tornando parceiros em detrimento da própria vida digna da Nação.

Daí vermos que os acidentes envolvendo trens de uma concessionária de um serviço privatizado não cessam e não ficam menos nocivos. Ao contrário, tudo piora. Que os digam as mortes de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, no dia 24 último. Oito vítimas fatais. Todavia, a lista da América Latina Logística (ALL) é bem maior. E, infelizmente, com o “andar da carruagem”, pode aumentar.

Nos últimos anos, audiências públicas, seminários, documentos foram realizados e produzidos sobre a malha ferroviária nacional. Em todos esses eventos a indicação que “grita” é a de que a ALL deveria devolver a concessão. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sabe de tudo, e mais um pouco. Aplicação de multa? É pouco para uma empresa – falamos aqui da ALL – que ceifa vida na execução dos seus serviços.

Como observou bem o engenheiro Paulo Ferraz, especialista em transporte ferroviário, os riscos e perigos provocados pela ALL “não são apenas para os clientes, mas também para empregados e chega a ameaçar toda a comunidade ao longo da ferrovia”. Por quê? Porque o negócio da operação ferroviária “não é restrito aos limites da sua propriedade como numa indústria, comércio, etc. Ele coloca em perigo pessoas que moram ou transitam a margens dos trilhos e os patrimônios vizinhos”.

A ANTT depois mais esse acidente da ALL se limitou a dizer que enviaria um grupo de trabalho para acompanhar a investigação do acidente. Qual a conclusão? Qual a medida que a agência adotará? A ALL continuará com os seus trens para cima e para baixo levando em seus trilhos o perigo?

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