Há uma tendência humana de ser diferente quando há forças política e econômica convergentes (Kotabe e Helsen)
O discurso de posse do presidente americano Donald Trump, hostilizando vizinhos, é uma estratégia de marketing global destoante do projeto chinês rota da seda, que constrói caminhos e portos, compondo parcerias ao redor do mundo. O presidente Xi Jinping já vai adiantado no seu programa Tianwen-3 de explorar minério na superfície de Marte, a partir de 2030. Subjacente à estratégia de vencer uma eleição presidencial está uma compreensão fundamental de como o mundo ao nosso redor está constantemente mudando.
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Está posta a energia que, segundo alguma lei natural, em todo século, parece fazer emergir um país com o poder para moldar todo o sistema internacional. Um processo em que política e diplomacia têm importante papel na modelagem de resultados. Daí o posicionamento do presidente chinês, Xi Jinping, de fortalecimento do vínculo entre China e o retorno do Brasil à presidência do BRICS – grupo do qual também fazem parte Rússia, China, África do Sul, Índia e Emirados Árabes Unidos.
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Novos conceitos, que se espera deverão ter natureza sustentável e função de construir um mundo humano, inovado e fiel à premissa do comércio. Visões que podem ser avaliadas na criação e troca de valor. Como na acertada ameaça de elevar as tarifas, se Moscou não suspender a guerra com a Ucrânia. Aguarda-se os EUA mediarem a busca dessa paz. Um caminho a ser feito, caminhando em direção ao final do século 21, que se deseja mais justo, pacífico e próspero
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Os EUA são o segundo parceiro comercial brasileiro, depois da China. O Brasil é o 15º na lista de relações bilaterais com os americanos. As transformações estruturais em curso decerto alterarão o sentido do desenvolvimento regional brasileiro. Serão mudanças tecnológicas e organizacionais que permitam ganhos de produtividade. Desafios que a cultura brasileira – aglutinando política, social e de difusão do conhecimento - será capaz de enfrentá-los na competição internacional.
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Nesse contexto, como demostra a experiência mundial, a localização dessas atividades é fortemente influenciada pela existência de centros de pesquisas e ensino; mercado de trabalho profissional; relações interindustriais articuladas geograficamente e facilidade de acesso. Etapas de um progresso, talvez o maior como profecia e velocidade de mudança – na atual conjuntura. Sem que o Brasil precise tanto dos EUA, quanto Trump imagina.
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