Quinta, 12 Setembro 2024

A evolução para uma economia avançada exige acirrada rivalidade local (Michael Porter)

Tem importância relevante a carta de intenções conjunta, assinada entre Brasil e Chile na última segunda-feira (5), visando fortalecer a cooperação nos setores de minérios, de ambos os países, focando no desenvolvimento de minerais estratégicos para a transição energética. Simultaneamente, foi criado um Grupo de Trabalho sobre combustíveis de Aviação (SAF). Ambos os países são os únicos da América Latina a aparecerem no ranking mundial “Energy Transition Index 2024”, criado pelo World Economic Forum.

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Reprodução

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Entretanto, para conseguir ter competitividade no novo cenário energético global, esta iniciativa defronta-se com a clara expansão chinesa na direção da América do Sul. Considerada forte potência de energias renováveis, a China é prevista responder por mais de 50% dessas energias no mundo, até 2028. Com uma tecnologia, produtos e soluções com vantagem comparativa na indústria de energia sustentável, a sua expansão será inevitável, bem como um complexo desafio a ser enfrentado.

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Nesse contexto e na visão logística, a ligação bioceânica Brasil-Chile, respectivamente dos portos de Santos e Antofagasta, por ser um trajeto menor até o continente asiático, amplia a eficiência dos fluxos do comércio marítimo entre América do Sul e China. Como consequência, cabe estabelecer uma prática e um programa consistente de trabalho, para projetar tráfego e produtividade. No caso do Brasil, além dos reflexos no comércio sul-americano, trata-se do seu maior parceiro comercial. Dentre os principais produtos chineses importados estarão geradores de energia limpa.

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O Brasil é o maior fornecedor de produtos agrícolas para a China. Razão da nossa agricultura hoje ser mais tecnológica e organizada. Portanto, no longo prazo, o que se pode projetar dessas tendências de crescimento da China e do Brasil, vai depender da demanda chinesa para os produtos agrícolas. Ao mesmo tempo, a pauta da produção industrial brasileira é seriamente ameaçada pela produção chinesa. Ou seja, uma relação comercial que, conjunturalmente, afeta as produções industrial e agrícola brasileiras. Enquanto a cooperação Brasil-Chile prepara para combater de maneira mais igualitária o derrame de tecnologia chinesa.

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A conexão bioceânica vai fortalecer logisticamente essa cooperação Brasil- Chile, na produção de combustíveis limpos. A ameaça chinesa está posta e vem aumentando a sua potência mundial, até mesmo nos EUA e Europa. No Brasil, o comércio com a China avançou e vem aumentando sua participação em quase todos os setores que se analise. Como é possível constatar um aprofundamento da sua participação na produção brasileira. Desse modo, reduz o adensamento industrial e a capacitação dos recursos humanos nacionais. Isso não é bom para o País.

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