O aperfeiçoamento da sociedade é uma questão de otimização da geração e utilização da energia
Recentemente divulgado pela Portos do Paraná, ‘Navios Verdes’ terão prioridade de atracação. Sem sombra de dúvida, uma medida acertada que se junta aos esforços mundiais da indústria de transporte marítimo para diminuir as emissões de CO2, em seu papel de movimentar cargas por longas distancias. Estima-se que 3% no do total das emissões de gases do efeito estufa no planeta sejam gerados por essa modalidade de transporte.
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Todas as empresas de navegação estão trabalhando para encontrar maneiras alternativas para o problema. Vários combustíveis estão sendo testados, como a amônia verde, metanol verde, GNL, hidrogênio verde e misturas de biodiesel no combustível marítimo convencional. Tentativas que tornem a cadeia logística mais sustentável devem ser aplaudidas, porém é preciso considerar alguns fatores, levando em conta o desenvolvimento das funções dos portos.
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Navios são abastecidos nos portos pelo mundo. É preciso que esses portos se adaptem aos novos combustíveis. Quando são apresentados vários modelos para a transição, a dificuldade para disponibilidade dessas opções é concreta. Um modelo unificado facilitaria a produção dos combustíveis alternativos e a consequente diminuição de seu preço. Portogente debate esta questão na sua seção MotuSolar.
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O Incentivo governamental para descarbonização de Portos no Brasil é essencial. São medidas urgentes a modernização da infraestrutura e a capacidade para receber, bem como abastecer, os novos navios. As novas regulamentações da IMO (International Maritime Organization) exigem que tanto novos navios a serem construídos, como os antigos, reduzam as emissões de carbono, ou penalidades serão aplicadas. Em última análise, trata-se de estratégia portuária competitiva essencial, que carece ser percebida pela grande maioria das autoridades portuárias brasileiras.
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A discussão sobre como a indústria marítima busca assegurar sustentabilidade é mundial. O porto de Yokohoma, no Japão, já está construindo instalações para armazenar e utilizar metanol verde. O Brasil, como importante rota para navios e com o maior porto do hemisfério sul, o de Santos, não deve ficar como espectador das mudanças. Principalmente, por ter suficientes condições, de ser o maestro do espetáculo do movimento Portos Verdes.
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