Se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve (Lewis Carroll)
Ao se buscar solução às resistências logísticas do Porto de Santos é imperativo entender qual é o problema que afeta o conjunto do porto. E mais, e que seja bem formulado o modo de resolver, como Portogente perguntou ao ministro de Portos, Sílvio Costa Filho, quando da sua primeira visita à Autoridade Portuária, no último dia 22. “Qual a meta a ser alcançada no processo de solução dos acessos terrestre e marítimo?”
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O desafio do Porto de Santos, há muito e bem conhecido, é o desenvolvimento dos seus acessos. Essa solução, ora, passa por dar produtividade aos R$ 30 bilhões do Programa de Aceleração do Desenvolvimento – PAC. Portanto, trata-se de um programa com recursos financeiros e exigente de uma liderança forte e com conhecimento técnico. Entretanto, passados nove meses, ainda não foram confirmados os diretores desse projeto e as respectivas competências.
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Ou seja, a determinação do alvo deve ser feita pela equipe levando em conta os acessos rodoviário, ferroviário e aquaviário, (inclusive as tão anunciadas e ameaçadas hidrovias da Baixada Santista). Pode se dizer, um sistema integrado e de máxima eficiência. Nesse sentido, o presidente da Autoridade Portuária, Anderson Pomini, tem sinalizado com muita cautela o entendimento desse cenário e as tomadas de decisão. Enquanto aguarda os novos diretores.
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A inovação do Porto de Santos é indispensável ao progresso do Estado de São Paulo, em múltiplos e importantes aspectos. No caso do túnel submerso, é uma infraestrutura de mobilidade entre municípios e vai substituir as superadas travessias por balsas da estadual DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S/A. Uma solução aprovada e anunciada há quase um século. Motivos e oportunidade da parceria União e Estado que vem sendo enredada pelo ministro dos Portos e acolhida pelo presidente Lula.
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Tanto os argumentos técnicos, quanto os motivos políticos e disponibilidade de verba ainda não dão a certeza de que finalmente será construída a ligação a seco das margens do Porto de Santos; tampouco por seu canal navegarão navios com 17 metros de calado. Todavia, não se pode subestimar a obstinação do presidente Lula, de construir essa fase histórica do porto, que é trecho da sua biografia.
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