O setor portuário brasileiro há muito vem passando por crises administrativas. No governo passado, o programa de desestatização foi a bandeira que o ex-ministro Tarcísio de Freitas empunhou e cujos resultados foram polêmicos; no caso do Porto de Santos, o principal do Brasil, um fracasso. Entretanto, por estratégia política, o ministro Márcio França, que vinha diligenciando ações que caminhavam para um final realizador, foi substituído, recentemente, por Sílvio Costa.
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Preocupado com que decisões políticas inexperientes do atual ministro possam reeditar atrasos nos portos, tão essenciais à economia nacional, o setor portuário defende a permanência do secretário nacional de Portos Fabrizio Pierdomênico no ministério. Um profissional de longa e ampla experiência na área e cujo papel será conveniente ao setor empresarial bem como à categoria dos portuários.
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Se fizer uma busca nos registros administrativos dos portos brasileiros desde 2017, o nome de Fabrizio Pierdomênico sempre se destacou. Especialmente na criação da antiga Secretaria Especial de Portos (SEP), um projeto exitoso na ampliação do diálogo e solucionador de problemas do setor. Motivos que hoje mobilizam portuários em defesa da sua permanência.
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O programa portuário nacional é um desafio nada trivial. Especialmente o Porto de Santos que enfrenta barreiras de difícil transposição, para promover produtividade e receber a nova geração de navios que já escala os portos mais avançados do mundo. São questões técnicas que exigem mediações políticas competentes e envolve soluções complexas, como possibilitar profundidade às embarcações e produtividade nas operações.
Acende a luz amarela na área portuária com a chegada do ministro Sílvio Costa Filho. Sem experiência no âmbito dos portos e respectivas logísticas, carece da forma de perceber e interagir nos processos de uma atividade complexa e essencial , principalmente para a produção agro-indústrial, geração de trabalho, e fomento da economia nacional. É hora de a atividade portuária - capital e trabalho - estar unida para enfrentar a ameaça que paira no setor.
