Sexta, 22 Novembro 2024

Observe que todos os componentes do sistema são meios e que o único fim é produzir Resultados. (V. Falconi)

Ante o impasse preocupante em que se encontra o festivo programa de desestatização dos portos, o artigo do engenheiro Frederico Bussinger “Tudo junto & misturado... nos portos brasileiros” aborda essa realidade delicada, vamos dizer assim: alinhada à perspectiva do comércio marítimo internacional. A evolução tecnológica e industrial é um processo em curso que irá elevar a atividade portuária a um nível mais avançado.

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Artigo - Frederico Bussinger
* Tudo junto e misturado nos portos brasileiros

Em última análise, como concluíram os portos europeus, trata-se de coletar, entender e construir pontos de vista, a fim de identificar soluções que impulsionam o progresso. E nesse sentido, Bussinger destaca haver três projetos/processos sendo ensaiados em portos brasileiros: dois instrumentais e um finalístico: desestatização/privatização, centralização e verticalização e, entretanto, assinala: “pouco se ouve falar: integração”.

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Muito adequada à ilustração dessa complexa questão, a figura indiana dos três cegos descrevendo um elefante a partir do tato de partes distintas destaca a importância da integração, para perceber e tratar a competitividade logística como resultante de um conjunto de trabalho, facilidades e recursos que compõem a capacidade de movimentação na economia. De forma que os portos adotem soluções contemporâneas adequadas às mudanças de jogo atuais.

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É impossível, por exemplo, entender a travessia do trânsito urbano no canal do Porto de Santos, por um serviço de balsas precário, cruzando o fluxo intenso de navios que adentram e deixam o porto, sem o controle da autoridade portuária. Ou seja, os nossos portos são elefantes mal descritos. Daí a razão do fracasso que se assiste do programa de desestatização, proposto em campanha de 2018 para alçar os portos brasileiros ao patamar dos principais asiáticos, até 2022.

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No caso do Porto de Santos, é bom frisar, há propostas robustas, convergentes e contemporâneas no Portogente, para inovar exitosamente o Porto de Santos, com demonstração cristalina e em alto nível técnico. Com certeza, a competitividade portuária não tolera desaforo e o principal porto do Brasil tem pressa. Nesse contexto, é essencial para vislumbrar êxito, saber: qual horizonte os líderes do complexo portuária de Santos olham para conquistar as soluções integradas de amanhã?

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