As cadeias de suprimentos tradicionais estão sofrendo uma pressão considerável, pois a demanda por serviços a qualquer hora, em qualquer lugar, de qualquer dispositivo e o uso de novas tecnologias aumentam o alcance e a amplitude da escolha do consumidor.
Por miopia estadista e gestão medíocre, o Brasil demorou quase dois anos na contratação da 5ª Geração da Internet, na semana passada, e larga atrasado na corrida para o futuro. Perde ganho de produtividade e, em consequência, o produto nacional fica em desvantagem num mercado veloz e informacional. Uma festa pobre para celebrar os 200 anos de independência.
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Na produção e logística ocorrerão os ganhos mais visíveis, pela automação, em um processo até cem vezes mais veloz do que a atual 4G. Essa realidade afeta o governo, a política, economia, empresas, a sociedade e a visão do mundo. Sob o aspecto social e econômico, corta empregos e afeta o mecanismo do mercado. Ao passo que será fundamental para reverter a crise climática terrível que assola o Brasil, no cenário mundial e se assistiu na COP-26.
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Cooperando para a assimilação necessária desse processo de novas tecnologias, como a Inteligência Artificial, Portogente nesta quinta-feira, 11, inicia o programa de palestras” Condomínios Logísticos na Era da Tecnologia”. Informações úteis ao uso adequado das novas tecnologias, otimizando o atendimento à demanda com a capacidade de realizar investimento. Um dos setores de forte crescimento com a tecnologia 5G. Um cenário ainda na teoria e que vai exigir muitos investimentos do governo e operadores. Com horizonte gerador de trabalho e riqueza.
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A tecnologia 5G acelera, sincroniza movimentos com precisão e dá maior controle da produção e distribuição. Esta será a conexão das cadeias mundiais da logística e de suprimentos. Irá definir a produtividade e competitividade do produto nacional no comércio internacional. E, portanto, o custo do produto na prateleira do mercado brasileiro. A perda de tempo absurda, para evitar ao que se chegou, resultou em atraso ao nosso desenvolvimento.
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Essa miopia que atrasou a 5G também apequena as soluções logísticas brasileiras para alcançar o novo tempo. O Plano Nacional de Logistica - PNL e o Programa de Desestatização dos Portos condenam a competitividade da produção nacional ao passado. Atendem ao presente, com imediatismo e contratos de 25 anos, desprezando o advento de novos padrões do comércio. Portogente há tempo denuncia e demonstra essa trava terrível ao progresso.
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Como bem clama Patrícia Lascosque, presidente do Conselho da Associação dos Terminais Portuários Privados - ATP:” nós não queremos apenas ser ouvidos; queremos ser considerados.”
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