Unindo o Mundo para Enfrentar as Mudanças Climáticas.
A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26) é uma oportunidade marcante para o setor produtivo brasileiro recalcular a rota e retomar o alinhamento do compromisso com as questões climáticas e da sustentabilidade, O evento em Glasgow (Reino Unido), de amanhã até o dia 31 de novembro, vai se consagrar como um marco da redução das emissões e da economia verdes. Consolida a conferência de Paris.
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O Brasil tem papel destacado negativamente nesse cenário pelo que fez e pelo que não fez. A presença de cerca de 200 países que estarão reunidos nessa conferência inibiu a ida do presidente Jair Bolsonaro, à abertura do evento que reúne diferentes ideologias políticas. Desmatamento é uma postura condenada nessa conferência de cúpula. Ledo engano pensar que vai conseguir financiamento sem provar o contrário. Precisa preservar o planeta.
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Essa união mundial para enfrentar as mudanças climáticas é fundamentada em dados científicos. É preciso reverter o aumento de emissões e isso não é uma tarefa trivial. O último relatório de Lacunas de Emissões do PNUMA mostra que apenas 7,5% conseguiram cumprir a meta das emissões para 2030, enquanto 55% não conseguiram atingir a meta de 1,5º C. Uma realidade muito aquém do necessário.
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A COP21, realizada em Paris (FRANÇA), em 2015, pela primeira vez na história, atingiu um acordo universal, o Acordo de Paris. O principal objetivo é combater o aumento da temperatura terrestre provocada pelo aquecimento global. Na prática significa impedir o aumento de 2°C na temperatura global, em relação a era pré-industrial. Uma marca audaciosa, mas imperiosa.
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O Brasil tem potencial invejável para se situar corretamente nesse cenário e obter resultados positivos. Tem sol, vento e água em abundância. Hidrogênio Verde (HV2) brasileiro pode ser um combustível nacional mundialmente competitivo. Assim, ter uma economia verde de fato e não por decreto.