A economia do Brasil é associada à eficiência dos seus portos.
Bate à porta a modernização da rica história do Porto de Santos, que foi escrita durante 92 anos, uma obra prima de Gaffrée e Guinle e que vem superando seus próprios recordes, desde a atracação do navio inglês Nasmyth, em 1892, inaugurando o 1º trecho de 260 m de cais. Fruto da atual comunidade portuária, o projeto Santos2050 irá debater o programa governamental de desestatização. Duas visões dessemelhantes sobre a reforma do principal porto do País.
Editorial | Portogente
* Santos2050 propõe diálogo ampliado com a Secretaria de Portos
De forma ampla e aberta, o debate desse projeto está sendo realizado na série de webinars Santos2050 em 360°. O segundo, com o tema “A voz da carga no Porto de Santos”, será no próximo dia 17 às 15 horas. Todos os interessados em participar poderão fazê-lo através do YouTube, com link disponível no banner do evento, na Home do Portogente. Uma mesa-redonda através das redes da Internet para entender onde está o interesse nacional.
Carlos Eduardo Bueno Magano | Artigo
* O desenvolvimento que precisa chegar aos portos brasileiros
Mediado pelo engenheiro Carlos Eduardo Bueno Magano, de profundo conhecimento e larga experiência profissional no Porto de Santos, a proposta do Santos2050 resultará uma poderosa transição para o Porto do Futuro. Ganham o porto, a região, o estado e o Brasil. Haverá mais investimentos, trabalho e desenvolvimento sustentável. Um sólido crescimento econômico impulsionado pela pujante logística do comércio internacional.
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* Clarear a visão do túnel submerso do Porto de Santos
Considerando os investimentos diretos na estrutura portuária e os alavancados por sua logistica, Santos2050 vai mover mais de US$ 25 bilhões, em 10 anos. Como fomento de progresso, vai viabilizar projetos em áreas disponíveis da sua região e hinterlândia, aumentando a sua movimentação de carga, com conceitos verdes. Bem como, receber navios para 24.000 contêineres, com 400 metros de comprimento, 61 metros de largura e 16 metros de calado. Isto se chama inovação.
Entrevista especial
* Para Fiesc, um porto eficiente precisar conectar-se ao mercado
Quando se compara as propostas do Santos2050 – com foco no desenvolvimento - e a da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários – SNPTA - com foco na venda de ativos para suprir o cofre do governo - é inconteste a diferença de visões. Entretanto, o porto precisa buscar o futuro, em vez de atender situações calculistas imediatas.