Quinta, 21 Novembro 2024

O programa de desestatização, no ritmo e estratégia que segue, não chega

Fazendo uma analogia com uma reação química espontânea, que ocorre pelo desarranjo dos seus átomos, fenômeno chamado de entropia, o programa governamental da desestatização dos portos desencadeou um processo sem volta. Muito positivo, se analisado criteriosamente, com foco na produtividade e oportunidade de desenvolvimento dos portos. Entretanto, precisa ser balanceado e ser uma maneira de evolução.

Porto dad 28MAI2019

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Porto de Santos ameaçado

Cada porto tem suas características e exige controle e segurança jurídica distintos. Ou seja, uma solução sob medida. Como ocorre na comunidade do Porto de Santos que debate o projeto Santos 2050, elaborado pelo engº consultor Carlos Eduardo Magano. Trata-se de uma transição que balanceia as características dos arrendatários, TUPs e libera energia através dos acessos, para expansão nos próximos 30 anos.

Artigo | Carlos Eduardo Bueno Magano 
O desenvolvimento que precisa chegar aos portos brasileiros

Para seu entendimento sob a ótica dos diferentes interesses que envolvem o Porto de Santos, a proposta está sendo amplamente debatida. Quem assistir ao “32° ASPEN, webinar com o tema: “Desestatização dos Portos Organizados: isso é bom ou ruim? Para quem?”, tem uma nítida visão de que a única solução, sem conflito, deve nascer no seio da comunidade. Um projeto que fomente esforços colaborativos, para todos ganharem.

Editorial 
Túnel submerso é infraestrutura do Porto de Santos

Nos últimos 30 anos, a atividade portuária teve uma evolução exigente de novas visões, para elaborar conceitos operacionais inovadores, papéis sustentáveis e aplicação de novas tecnologias, num ambiente de múltiplos interesses e negócios que demandam grande volume de dinheiro para a sua operação. Daí, a urgência da reforma do Porto de Santos, para garantir o sucesso do programa, hoje ameaçado por incertezas e crescendo da temperatura política.

Leia mais 
A reforma portuária a partir do Porto de Santos

A agilidade aplicada na implantação da total autonomia de gestão de suas áreas e da privatização da dragagem nos portos do Paraná é paradigma exitoso do programa de reforma portuária. Será uma demonstração efetiva de competência para alinhar e aperfeiçoar portos brasileiros. Deve ser estendida aos sete portos em foco.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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