Quinta, 21 Novembro 2024

Pelo Porto de Santos passa o comércio que construiu e faz a pujança do Estado de São Paulo

Convém não desprezar os fumus portuários irradiados de São Francisco do Sul, Santa Catarina, opondo-se ao programa de desestatização dos portos brasileiros. Eles fazem eco em muitas manifestações de segmentos representativos em relação aos portos do Espírito Santo. E o Porto de São Sebastião (SP), apartado do processo de desestatização do de Santos, expõe um programa hesitante. Isto tudo causa incertezas.

Porto Santos AGO2018

Artigo | Carlos Eduardo Bueno Magano 
Pêndulo portuário

Da forma que os portos nacionais operam, eles estão distantes dos patamares desejáveis para serem competitivos globalmente. São conduzidos sob a direção de gestões sem alinhamento com o negócio do porto e desalinhadas com as regras do mercado. Politicamente, a conjuntura é conflituosa e não favorece a reforma portuária. Essa situação prejudica o comércio, o mercado de trabalho e o desenvolvimento. A mudança precisa nascer na comunidade do porto.

Editorial Portogente 
Reforma portuária sob alerta

O Porto de Santos deve liderar essa reforma por sua complexidade e característica operacional robustas, bem como, por haver proposta e competência instaladas na sua comunidade para realizar um processo exitoso. Um movimento para desestatizar as funções operacionais e atribuir à comunidade portuária as funções normativas e a arbitragem das questões comerciais. Sem perda de tempo, pois a nova logística do Brasil facilita acesso a novos entrantes, principalmente no granel.

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Para tornar ágil o ineficiente modelo estatal, em três pilares, restabelecer o papel do Conselho de Autoridade Portuária – CAP, privatizar a manutenção dos acessos ao porto e criar a função de agência de desenvolvimento regional. Um processo de modernização focado na particularidade do porto e limitando as ações governamentais às macros políticas. O resultado aponta para a produtividade e mais governança, com mais competitividade.

Da Redação 
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Por tudo isso, é preciso sair para construir. Continuar como está é o pior resultado. Visto que, perdem o porto, a sua comunidade e o Brasil. Bem diferente de ser impossível, trata-se de um projeto factível para potencializar a competitividade do porto e dar eficácia às ações do Estado, juntos, na geração do progresso.

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