Esse é o título de artigo do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), José Zeferino Pedrozo. Mais urgente e necessário, impossível.
Para tanto, segundo ele, nesse preocupante quadro de pandemia do novo Coronavírus em que vive o Planeta, com muitos setores da economia paralisados, "é essencial manter a regularidade da produção de alimentos. Para isso, a agricultura e a agroindústria são dois setores absolutamente comprometidos com a segurança alimentar do País – e precisam continuar trabalhando sem percalços".
Ele exemplifica citando o caso do Estado de Santa Catarina que, com o apoio dos Sindicatos Rurais e Cooperativas Agropecuárias, a base produtiva no campo está operando normalmente para geração das matérias-primas essenciais, como aves, ovos, suínos, leite, grãos, frutas etc. Todavia, ele garante que "medidas preventivas e protetivas foram implementadas para evitar a disseminação da Covid-19, todas as reuniões, cursos e treinamentos foram suspensos". É o que realmente se espera num momento tão grave como esse - responsabilidade de quem produz e mantém seus empregados na ativa.
Os percalços que ainda virão em consequência da evolução do quadro da pandemia criarão situações atípicas e exigirão atenção especial de todos. "Problemas logísticos e falta de trabalhadores (em razão de possível acometimento da doença) podem impactar o agronegócio no campo e na cidade", pondera.
É mais do que necessário que nos atos governamentais - em todos os níveis de representação - e empresariais não estejam inscritos discriminações de qualquer ordem. Que o Brasil comece a ser reconstruído desde já - livre da injustiça e do desenvolvimento apequenado.