Difícil de imaginar que o algoritmo de identificação facial trataria diferentemente os afroamericanos e asiáticos em comparação com os rostos caucasianos. As mulheres afroamericanas são ainda mais propensas a serem identificadas incorretamente. Essas constatações tiram a credibilidade do sistema.
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Entretanto, não se pode desconsiderar os avanços tecnológicos havido. O problema foi verificado ao combinar uma foto com outra da mesma face – conhecida como correspondência um a um – muitos dos algoritmos identificaram falsamente rostos afro-descendentes e asiáticos até 100 vezes mais do que os caucasianos.
Artigo | Drauzio Varella
* Prosopagnosia
Por outra lado, há fabricantes desses algoritmos que garantem que o produto deles não falham. Alegam que tais problemas ocorrem por falta de controle de qualidade. Para evitar essas situações indesejadas, polícias de vários estados americanos estão descartando o uso desses identificadores faciais. De fato, a falsa identificação pode causar sérios danos, principalmente morais.
Editorial | Portogente
Polícia digital: nova era da segurança
O estágio alcançado com esse algoritmo de reconhecimento facial significa muito avanço científico e tecnológico. As falhas verificadas impedem seu uso para identificação policial. Isto, em ciência, propiciou, tantas vezes, uma falha ser porta para um grande avanço.