É favorável à competitividade mundial do Brasil a participação política entusiasmada do brasileiro que acontece na escolha do próximo governante do País. Salvo rara surpresa, no próximo dia 7 de outubro será decidido entre Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT) quem vai disputar em segundo turno a Presidência do República com Bolsonaro (PSL), que lidera as pesquisas.
Decerto esses três candidatos apresentam propostas todas de qualidade, segundo visões econômica, social e geopolítica, modeladas por diferentes ideais. Apesar do atentado ao candidato líder por uma mente doentia, este quadro eleitoral apresenta a melhor democracia. Há harmonia entre os Três Poderes e nas manifestações populares, no debate e nas ruas fazendo política.
A capacidade de mobilizar o País desses candidatos pode ser demonstrada tomando-se por exemplo o caso de Haddad que entrou oficialmente na disputa na terça-feira, 11. Neste mesmo dia é sugerido o nome de Marcos Lisboa para ministro da Fazenda. Na quarta, 12, a global Bloomberg noticia as credenciais do candidato junto ao mercado financeiro.
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Desde 31 de agosto de 2016, quando Temer tomou posse, à crise econômica que o Brasil atravessava foi agregado um processo de desconstrução política. Nesses dois últimos anos houve marcas negativas históricas no desenvolvimento e emprego. As estruturas estatais entraram em colapso e muitas empresas privadas encerraram suas atividades, por causa da escassez ou da mudança de paradigma sem apoio institucional para uma transição suave.
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As eleições que se avizinham reconstroem e legitimam o poder político brasileiro, condição necessária para resgatar a confiança internacional. Assim, será possível pensar globalmente com realidade, para atrair e facilitar investimentos. Quando ambos, o público e o político, compartilham a mesma visão do mundo, os desenvolvimentos social e econômico tornam-se possíveis. Prenúncio de melhores dias.
