O custo da dragagem do Porto de Santos ainda precisa ser esclarecido pelo diretor de engenharia da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp): o motivo de ele ter autorizado um aditivo de R$ 18 milhões para quitar uma reclamação da belga Dragabrás no valor de R$ 15.432.093,16, referente ao trecho final de um contrato de R$ 72 milhões. Também aguarda-se o esclarecimento sobre porque o gerente de dragagem da companhia não ter certificado a medição dos serviços que gerou esse pagamento.
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Falar de transparência nos atos do agente público é falar de clareza obrigatória de suas ações; especialmente as que envolvem grandes quantias de dinheiro público. Portogente vem alertando que a dragagem do Porto de Santos é cara. Tratar deste assunto tão importante à produtividade do negócio portuário, começa por abrir a caixa preta desses serviços: como eles são realizados, fiscalizados e pagos.
Dragagem é um fator importante e, paradoxalmente, muito mais complexo do que aparenta ser. Tirar lama do fundo do canal é um serviço que precisa ser otimizado. A produção deve ser administrada com rigoroso controle de custo, de modo a estabelecer cotas desejadas por mais tempo e sustentabilidade. Algo que exige competência teórica e experiência técnica.
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O atual diretor-executivo de engenharia da Codesp não foi capaz de definir um modelo de dragagem que atenda às necessidades do Porto de Santos. Assunto que merece urgente atenção do poder público.
O caso da Dragabrás em Santos revela que a complexidade do serviço de dragagem envolve criteriosa análise de engenharia, sob pena de serem cometidos erros de conceito e imprecisões na definição de valores. Explicita absoluta irresponsabilidade e grandes prejuízos econômicos.
