Uma fusão de abreviaturas para a expressão em inglês: Air , Bed and Breakfast! (Ar, Cama e Café da Manhã), Airbnb é uma startup que está transformando o turismo e o aluguel de estadias mundo afora. Apartamentos na praia que ficavam vazios o ano todo, agora têm uma rotatividade intensa de aluguéis para turistas e viajantes.
Com a tecnologia digital, as avaliações do locatário, como do locador, são armazenadas no respectivo relatório de referência do cliente e do imóvel. Uma qualidade que contribui para dar credibilidade, num crescendo, ao aplicativo. Reciprocamente, o hóspede tem acesso às informações sobre o imóvel de todos os outros que o antecederam. Uma troca de informação que propicia decisões com boas possibilidades de sucesso. Visto que as pessoas têm opiniões diferentes.
Por percorrer territórios, cruzar fronteiras e conectar o mundo, a internet faz do Airbnb uma facilidade que vem impulsionando sobremaneira o turismo no Planeta. A acomodação é alugada à distância, utilizando um computador ou celular. O site fornece uma plataforma de busca, com todas as informações necessárias e a contratação é realizada entre locatário e locador, sem intermediário.
Como toda nova tecnologia, o Airbnb vem causando impactos em algumas cidades, principalmente naquelas com forte estrutura hoteleira. Os números de reservas pelo site do Airbnb, em dezenas de milhões, mostram um fenômeno que definitivamente altera a hospedagem e, consequentemente, a forma de fazer turismo, com mais intensidade.
Se a rede hoteleira se ressente da concorrência das reservas por aplicativo Airbnb, sob a ótica do comércio, ele fomenta o movimento de turistas pelo mundo. A pessoa aluga um apartamento ou casa, onde sente-se como um morador local pelo tempo da locação. Por óbvio, transcende ao turismo e atende também às necessidades de alojamento para quem viaja a serviço.
Entre locatários ou hóspedes frequentes de Airnb, muitos formam grupos de WhatsApp para trocar impressões ou compartilhar experiências. Uma resistência frequente vem de prédios residenciais, que alegam pessoas estranhas ao condomínio habitarem o local, por curtos períodos e, até mesmo por desconhecer, não respeitarem plenamente às normas condominiais.
Os números mostram uma cultura que veio para ficar. Os transportes também se adaptam aos novos tempos, com vendas de passagem pela Internet, as viagens ao exterior têm custos mais acessíveis. Da mesma forma, aumenta a locação pelo famoso aplicativo, que está presente em 220 países ou regiões. Ao mesmo tempo que fomentou a viagem, também aqueceu a locação de imóveis. Com isto, também teve início a reação contra o Airbnb.
Nas grandes cidades, como Nova Iorque, os condomínios estão reagindo cotra esse tipo de locação, que tem predominância de poucos dias, em especial o fim de semana. A pressão tem como objetivo prolongar o período mínimo para os aluguéis por aplicativos. O que não deixa de ser também uma ameaça às imobiliárias locadoras de imóveis.
Resta perguntar, quem segura a Internet? Sobre os interesses dos dois lados envolvidos no negócio, ambos têm vantagem. A redução de mão de obra aplicada no ramo de locação, migra a demanda para outros setores, para atender mais gente circulando em viagens e fora de casa.
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