Transporte / Logística
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O transporte rodoviário é a principal modalidade que permite a movimentação porta a porta. Dutovias e esteiras podem permitir uma movimentação porta a porta, mas restrita a alguns produtos especiais, como o minério de ferro suprido diretamente da mina à usina siderúrgica. Todas as demais dependem de uma ponta rodoviária.
Na perspectiva logística a unidade de planejamento, gestão ou operação é uma rota ou um corredor que envolve uma ou mais modalidade de transporte e as unidades de troca de modalidade ou veículo de transporte.
O porto é uma unidade de troca de uma modalidade de transporte, em geral, terrestre para hídrica, podendo ser entre duas modalidades hídricas.
Dessa forma, do ponto de vista logístico, é insuficiente avaliar ou comparar a competitividade entre portos. A competitividade deverá sempre ser avaliada entre corredores ou rotas.
No caso da soja do centro-oeste a competitividade deve ser comparada entre os corredores em direção ao Norte (Santarém), ao Nordeste (São Luís), ao Leste (Ilhéus), ao Sudeste (Santos) e ao Sudeste-Sul (Paranaguá). Como se trata de uma área muito extensa é possível que a partir de um certo ponto os corredores Norte ou Nordeste fiquem mais competitivos que os do Sudeste.
Os corredores do Sudeste estão mais consolidados, mas aqueles mais ao Norte dependem de investimentos em rodovias, ferrovias e até hidrovias que estão em projeto ou em implantação.
Um porto de exportação de commodities que ficar na espera que a carga chegue a ele pode ficar sem a mesma. Investimentos que estão sendo feito na Ferrovia Norte-Sul, Transnordestina, pavimentação e melhoria de rodovias podem "roubar" a carga que antes chegava ao porto.
Um porto de exportação para ser competitivo precisa participar da melhoria da competitividade dos corredores que tem ele como ponto de transferência marítima.
A sua atuação mercadológica deve buscar parcerias, mediante as quais contrata a movimentação total da carga ponta a ponta, ou seja, da origem ao porão do navio. Essa seria a visão logística.
A partir daí o seu planejamento estratégico deve buscar selecionar as cargas mais desejadas ou prioritárias. Definir então quais os agentes de comercialização que devem ser buscados como parceiros.
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O banco pretende participar da operação com cerca de R$ 4,5 bilhões, mas apenas quando houver acordo entre o Pão de Açúcar e a Casino, empresa francesa que é sócia do grupo brasileiro, explica o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. No entanto, com ou sem acordo entre os sócios, o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), Quintino Severo, define a participação do BNDES nesse negócio como um verdadeiro atentado ao bom senso.
“Não é papel de instituições públicas, bancadas pelo suado dinheiro dos trabalhadores, fomentar o desemprego, o arrocho de salários e o fim da concorrência, que prejudicaria a todos com a prática de preços monopolistas”.
Como conselheiro do FAT, de onde vem a maior parte dos recursos do BNDES, Severo diz que não há como deixar de expressar a sua mais ferrenha oposição à utilização de recursos do banco nessas nebulosas operações privadas, como define a fusão dos dois grupos do setor varejista.
"Enquanto a economia solidária, micros e pequenos empresários encontram imensas dificuldades para se manterem, especialmente após o último arrocho dado pela equipe econômica, as “torneiras” do BNDES se abrem generosas para os dois gigantes”.
E prossegue: “a questão de fundo a ser debatida pela sociedade é se queremos dar um cheque em branco a uma concentração predatória, que vitaminará um monstruoso monopólio no setor varejista ou se queremos um modelo de desenvolvimento que combata as desigualdades regionais, promova as economias locais, as micros e pequenas empresas, justamente as que seriam tremendamente prejudicadas – e sufocadas – caso seja consumado este verdadeiro atentado ao interesse público”.
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