Sábado, 20 Abril 2024

Há cinco anos a implantação de um porto de águas profundas é discutida no Espírito Santo. Todos concordam que um superporto, como tem sido chamado, é fundamental para o estado capixaba alavancar sua participação na movimentação de contêineres no País, mas a discordância está na localização do novo terminal portuário. Várias opções já foram apresentadas e a última veio da Prefeitura Municipal de Vila Velha, que apresentou a proposta Porto Público de Águas Profundas do Estado do Espírito Santo (Portaes).

A ideia do Portaes é que o porto fique numa região entre os bairros Interlagos e Ponta da Fruta, ao sul do município, que fica a 12 quilômetros da capital Vitória. Em encontro com membros da Intersindical da Orla Portuária do Espírito Santo, o prefeito disse que 66% da receita de Imposto Sobre Serviços (ISS) são provenientes da movimentação de contêineres no terminal da LogIn, instalado em Vila Velha. “Lutamos para não perder e não somente para ter”, disse o prefeito da cidade, Neucimar Fraga.

 Foto: Andrea Margon

O prefeito afirmou, ainda, que os estudos para essa nova proposta se basearam no Plano Estratégico de Logística de Transportes (Pelts) que faz parte da agenda 2020/2025 do Estado onde aponta problemas de acesso na proposta de instalação do Porto de Águas Profundas em Ponta de Tubarão, Vitória.

Com calado natural para grandes navios, o Portaes contaria com 18 metros, a 1,5 quilômetros da Costa; e com 21 metros, a 2,5 quilômetros da Costa. Outra vantagem apresentada por Neucimar Fraga é que a distância do porto até a BR 101 é de sete quilômetros e que há espaço suficiente para a instalação de retroáreas. Para o prefeito de Vila Velha, o Portaes pode se igualar ao Porto de Suape, no que se refere à instalação de indústrias.

De acordo com ele, o empreendimento não trará impacto ambiental e não terá custos com desapropriações, já que a área é pouco adensada por tratar-se de uma região rural. “Aqueles que estão instalados na região podem se tornar sócios do novo porto”, argumenta, acrescentando que o Portaes também beneficiará os municípios de Cariacica, Viana e Guarapari.

Neucimar Fraga solicitou aos integrantes da Intersindical Portuária que intercedam junto à Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) para que ela insira a proposta do Portaes no estudo de viabilidade.

O presidente da Intersindical da Orla Portuária, José Adilson Pereira, explicou ao prefeito que a proposta dos trabalhadores do superporto em Ponta de Tubarão tomou como base projeto original da Portobrás, que já conta com R$ 20 milhões de verba do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A proposta de se construir um porto de águas profundas no Espírito Santo conta com o apoio do Governo Federal. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) analisa a proposta de instalação do porto em Ponta de Tubarão, mas as outras propostas em Barra do Riacho (Aracruz) e em Ubu (Anchieta) não estão descartadas.

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