Quinta, 25 Abril 2024

O ex-ministro-chefe da Casa Civil e ex-deputado federal do PT, José Dirceu, esteve em Florianópolis (Santa Catarina) no último final de semana, onde conversou com o Portogente. Ele se mostra confiante nas primeiras medidas do Governo Dilma e diz que o País sofre as dores do crescimento, com a demanda no mercado interno aquecida, com muita oferta de empregos e serviços. “A decisão da presidenta Dilma de cortar gastos foi correta. Ela opta pelo caminho do crescimento, evitando a recessão, o desemprego e o corte de programas sociais, buscando controlar a inflação em médio prazo”.

Foto: Paraná Online

Para José Dirceu, País sofre as dores do crescimento

Dirceu avalia que o crescimento do País se sustenta no mercado interno principalmente com as obras de infraestrutura do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] e do projeto Minha Casa, Minha Vida. Ao mesmo tempo, fala que o desafio do Brasil é administrar a crise de crescimento, fazer uma revolução tecnológica e educacional e conviver com um mundo competitivo e em crise.

“O Brasil precisa entrar numa segunda onda de mudanças na educação. A expansão do ensino técnico e a criação do Pronatec [Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego] são um avanço, mas o sistema “S” precisa deixar de ser privado e elitista”. José Dirceu diz que o País perdeu três décadas de desenvolvimento tecnológico e ambiental e agora é preciso modernizar a base industrial e tecnológica, inovar a produção industrial na área de fármacos, nanotecnologia, setor espacial.

O ex-parlamentar acredita que o Brasil deve manter seu modelo de relações internacionais, que abre novos mercados, além de liderar e criar uma instituição política do Mercosul para integrar esses países que têm potencialidades de mudança política e econômica para um bloco forte no cenário mundial.

Infraestrutura

Avalia que mesmo com as obras do PAC, o Brasil é carente de infraestrutura. “Melhoraram os portos, as rodovias e as ferrovias, que o governo está investindo pesado na construção de 26 mil quilômetros de malha (a Transnordestina, a Norte-Sul e outras menores) e voltou a produzir locomotivas de última geração e foi criado um parque de locomotivas em Araucária (Paraná), mas isso não é nem o começo de tudo o que precisa ser feito”.

 

Dirceu defende a concessão dos aeroportos à iniciativa privada. “Nos aeroportos nós erramos. Devíamos ter feito a concessão antes, porque é uma bobagem dizer que aeroporto é estratégico. É apenas um serviço de despacho de bagagem e conferência, depois é um shopping, e aviação é diferente e essa sim é estratégica e a pista é controlada pelo governo”.
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